Tesouro Direto cai no gosto popular e atrai pequenos investidores
Essa aplicação financeira rende mais que poupança
De acordo com relatório da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, são 542 mil investidores ativos
Muitos brasileiros têm trocado a poupança por aplicações no Tesouro Direto, que possibilita a aquisição de títulos públicos por meio da internet. Especialistas o recomendam para quem tem a intenção de ter um retorno financeiro maior que a tradicional poupança. O Tesouro Direto é voltado para o investidor mais conservador e que não quer se arriscar.
Para se ter idéia do crescimento, em junho, o número de investidores ativos, ou seja, os que efetivamente têm aplicação no Tesouro Direto, atingiu a marca de 542 mil, de acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional. Já o número de investidores cadastrados é de 1,9 milhão, um aumento de 60% de janeiro de 2017 a janeiro deste ano,
Criado em 2002, o Tesouro Direto passou por mudanças e melhorias em 2015 ao trazer facilidades na compra e vendas dos títulos. A vantagem é que o investidor pode resgatar seu capital a qualquer momento. De acordo com a Secretaria do Tesouro, o título mais procurado foi o indexado à taxa Selic (Tesouro Selic).
Como funciona?
O interessado neste tipo de aplicação pode comprar os títulos diretamente no sistema do Tesouro ou por meio de home broker de uma corretora, que age como agente de custódia dos títulos. Escolhida a corretora, é preciso abrir uma conta corrente em instituição financeira. O investidor tem acesso aos agentes cadastrados no site do Tesouro Direto. Lá é possível encontrar as taxas, entre outras despesas e prazos para transferência de recursos.
Após cadastrado, é o escolher pela internet o título, sendo a compra sempre feita em dias úteis.
As instituições são autorizadas pelo Banco Central do Brasil e pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários, além de serem monitoradas pela BSM (BM&FBOVESPA Supervisão de Mercado). A lista completa pode ser encontrada por meio do site: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto-instituicoes-financeiras-habilitadas