O prefeito de Diadema, Taka Yamauchi (MDB), determinou o fim da prática de trabalho remoto entre os servidores de carreira, herança da pandemia que ainda persistia em toda a prefeitura.
Com a medida, a cidade segue uma tendência internacional, que acaba com o regime de teletrabalho, o chamado home office, nas esferas públicas e privadas. O modelo foi instaurado como recurso de proteção sanitária desde a pandemia (que se iniciou em janeiro de 2020 e perdurou até meados de 2022).
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi mais um governante que decidiu encerrar o trabalho remoto para cerca de 1 milhão de funcionários públicos federais em todo o país. CEOs de grandes multinacionais como a Amazon e o banco JP Morgan também convocaram os funcionários para o retorno.
Embora resistam em se pronunciar oficialmente sobre o assunto, servidores entrevistados pelo ABCD JORNAL em Diadema confirmaram que ainda se mantinham em trabalho remoto, em alguns casos no modelo híbrido – que alterna o home office com o presencial. A maioria diz que esperava pela nova determinação a qualquer momento, principalmente em virtude da mudança de governo.
O ex-prefeito José de Filippi Jr. (PT), que tentou a reeleição, mas perdeu a disputa para Yamauchi, ainda em 2021, chegou a se posicionar pelo retorno gradual ao regime presencial, manteve o “benefício” aos funcionários até o fim de seu mandato, em 2024.
Em agosto de 2021, o Paço de Diadema, mantinha 21% (cerca de 1.370 dos 6.527 funcionários), oriunda de todos os setores, com exceção da segurança, em regime de teletrabalho.
“A administração municipal determinou que se encerrasse a questão do trabalho remoto e todos os secretários conversaram com os funcionários de carreira. A exceção ficou para os procuradores do município, que trabalham com rendimento porque têm prazos, ações e muitas vezes têm de ficar elaborando peças e precisam trabalhar onde estiverem”, informou o governo de Taka Yamauchi.