A Prefeitura publicou no Diário Oficial do Município portaria de exoneração da subcomandante da GCM (Guarda Civil Municipal), Solange Cristina Montesanti, que até há pouco tempo exercia o cargo de secretária adjunta de Segurança Publica de Mauá.
O vereador Sargento Simões (Avante) diz ter recebido denúncia de que a subcomandante teria recebido indevidamente vale-transporte e o governo decidiu demiti-la para evitar eventuais problemas na Justiça, pois ela estava em um cargo em comissão, ou seja, em função de confiança do prefeito Marcelo Oliveira.
O caso é apurado pelo Ministério Público. A informação é de que funcionários da Prefeitura colocam endereços do litoral paulista para aumentar o valor do salário com o vale transporte. Há até a denúncia na cidade de que tem servidor que “empresta” o endereço para ser colocado nos documentos de solicitação do benefício junto à Prefeitura.
No caso da subcomandante exonerada existe uma denúncia que chegou até a Câmara de que ela colocou como endereço residencial uma casa na Rua Guaporé, em Itanhaém, mas o seu endereço correto seria na Rua Espírito Santo, no bairro São Gabriel, em Mauá.
O ABCD Jornal, desde o início de maio deste ano, quando Solange ainda era secretária adjunta de Segurança, procura a Prefeitura para saber se houve a abertura de sindicância para apurar essa acusação, mas nunca recebeu o retorno. Nesta segunda-feira (15/08), novamente a administração do prefeito Marcelo Oliveira foi procurada para saber se os motivos da exoneração da subcomandante foram as denúncias do vale-transporte, mas novamente o governo ignorou aos questionamentos e até o fechamento da reportagem não havia dado retorno.
Outros casos
Após auditoria interna, a gestão do prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira (PT), por meio da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Civil, identificou que 19 GCMs (Solange não está relacionada nessa apuração) receberam indevidamente vale transporte. Além de sindicância, foi sugerida pela Comissão Processante a devolução do dinheiro aos cofres públicos. O caso está em fase de recurso.
Na época da conclusão da apuração, a Prefeitura informou que os servidores seguem na ativa, mas sem receber o benefício do vale-transporte até que o processo seja finalizado. Os casos estão sendo avaliados individualmente e correm em sigilo.
“Após as apurações, os processos serão remetidos à procuradoria e ao Ministério Público para as medidas judiciais de devolução. Uma vez comprovada a ilicitude, os envolvidos sofrerão as medidas cabíveis previstas em estatuto”, informou o governo de Marcelo Oliveira na ocasião.
A Prefeitura publicou no Diário Oficial do Municípios dos dias 14, 18, 20 e 24 de abril o resultado da investigação feita pela Comissão Processante. Entre os investigados estão GCMs em diferentes classificações (Classe Distinta, Subinspetor s e Classe Distinta).
Segundo as publicações no Diário Oficial do Município, a Comissão Especial Processante, concluiu que houve a utilização indevida do auxílio transporte, caracterizando falta grave sujeito a demissão e suspensão.
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