Sto.André fecha 223 estabelecimentos que não suspenderam atividades

Entre os locais que desobedeceram restrição prevista em decreto está empresa de leilões localizada na avenida dos Estados

Entre os locais que desobedeceram restrição prevista em decreto está empresa de leilões localizada na avenida dos Estados. Foto: Divulgação/Semasa

A Prefeitura de Santo André realizou desde a madrugada de segunda-feira (23/03), quando o decreto municipal que suspende o atendimento presencial nos comércios entrou em vigor, o fechamento de 223 estabelecimentos que mantiveram as atividades.

Equipes do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) e da Guarda Civil Municipal intensificaram o trabalho de fiscalização, tanto na área central quanto nos bairros e nos núcleos, para frear o avanço do novo coronavírus.

Na manhã desta terça-feira (24/03) o Semasa recebeu denúncia e compareceu em uma empresa de leilões localizada na avenida dos Estados. Quando as equipes chegaram, presenciaram a realização de evento com aglomeração de aproximadamente 50 pessoas. O local foi imediatamente interditado por conta do descumprimento do decreto da Prefeitura. Além dessa interdição, a autarquia realizou também o fechamento de outros 50 bares em núcleos e avenidas do segundo subdistrito nas últimas 24 horas.

Também nesta terça, a GCM fechou um bar que estava em funcionamento na Vila Príncipe de Gales. Os guardas ainda avistaram no local máquinas de caça-níqueis. A proprietária foi informada sobre o decreto municipal e foi encaminhada para o 4º Distrito Policial.

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O prefeito Paulo Serra reforçou a necessidade do comprometimento de todos neste momento de controle da pandemia. “Precisamos acatar as determinações. É inadmissível que alguns locais não se importem em manter pessoas aglomeradas em seus estabelecimentos comerciais e sendo, com isso, possíveis disseminadores do coronavírus. Esta guerra será vencida por todos nós e não vamos permitir que vidas sejam perdidas em nossa cidade”, destacou.

A Prefeitura de Santo André decretou a suspensão de atendimento presencial nos estabelecimentos comerciais da cidade desde a última segunda-feira. A medida tem vigência até o dia 5 de abril e determina que estabelecimentos como centros comerciais, lojas, bares, restaurantes, cafés e lanchonetes permaneçam fechados. Os estabelecimentos comerciais que servem alimentos e bebidas poderão manter as atividades internas e atender pedidos por telefone, além de realizar serviços de entrega.

Podem funcionar, em caráter excepcional, hospitais, farmácias, consultórios, clínicas de saúde, hipermercados, supermercados, padarias, açougues, peixarias, quitandas e outros centros de abastecimento de alimentos, lojas de conveniência e de venda de alimentação para animais, distribuidores de gás e lojas de venda de água mineral.

Também estão autorizados a funcionar lavanderias e outros estabelecimentos que ofereçam serviços de limpeza, serviços de segurança privada, transportadoras, oficinas de veículos automotivos, bancas de jornal e meios de comunicação social.

Postos de combustíveis também continuam funcionando, porém prestando atendimento de segunda-feira a sábado, das 7h às 19h, devendo permanecer fechados aos domingos e feriados.

No último final de semana, a Prefeitura já havia reforçado a fiscalização com base em outro decreto, que proibiu eventos ou reuniões de cunho cultural, educacional, esportivo, religioso, de lazer, entre outros, que envolvam concentração de mais de dez pessoas.

No sábado (21/03) e no domingo (22/03), a equipe de fiscalização do Semasa, em parceria com a GCM, Departamento de Controle Urbano e Polícia Militar, orientou 150 comércios sobre as restrições impostas pelo decreto. Grupos que estavam nas ruas também foram orientados. A ação percorreu bairros como Jardim Bom Pastor, Santa Teresinha, Parque Novo Oratório, Vila Curuçá, Jardim Irene, entre outros.

Denúncia – Os moradores podem acionar a Prefeitura caso encontrem estabelecimentos comerciais abertos irregularmente ou locais que tenham aglomeração de pessoas. Para recebimento das denúncias, basta o morador entrar em contato pelo telefone 0800-0191944 ou pelo aplicativo Colab, disponível nas plataformas Android e iOS.

 

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Gislayne Jacinto

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