Sindsaúde faz assembleia devido demissão de funcionários da Fuabc em Mauá
Prefeitura de Mauá marca reunião com o Sindicato para esta quinta-feira à tarde para tratar do assunto
Prefeitura de Mauá marca reunião com o Sindicato para esta quinta-feira à tarde para tratar do assunto
Os diretores do SindSaúde ABC marcaram para esta sexta-feira (31/08) uma assembleia em Mauá para discutir meios de garantir os direitos de 1.650 trabalhadores vinculados à Fundação do ABC que serão demitidos nesta sexta por conta do fim do contrato no município. A Fundação é a responsável pela contratação dos profissionais para os equipamentos de saúde.
Dos 1.650 funcionários, 1.017 são vinculados ao SindSaúde ABC, distribuídos pelo Hospital Nardini e Upas (Unidades de pronto Atendimento).
“Estamos tentando dialogar em todas as instâncias possíveis. Já fomos à Promotoria Pública, estamos tentando conversar com a direção da Fundação do ABC e com a Prefeitura, mas até agora não fomos atendidos. Isso é um absurdo, pois somos os representantes legais de mais de mil pessoas que podem ir pra rua assim, de uma hora para outra”, disse o presidente do Sindicato, Almir Rogério, o Mizito.
A Prefeitura informou que o secretário de Saúde receberá representantes do sindicato para uma reunião na tarde desta quinta-feira (30/08).
“A situação dos trabalhadores(as) da Fundação do ABC é grave em todos os municípios desde 2016, quando a empresa não fechou acordo de reajuste da Campanha Salarial e o Sindicato enviou o processo para dissídio, o mesmo acontecendo em 2017. Os processos dos dois anos encontram-se em tramitação no Tribunal Regional do Trabalho, acumulando perda de cerca de 15%, sem contar multas e juros.
De acordo com o Sindisaúde, são cerca de 8,3 mil trabalhadores distribuídos nos municípios de:
Mauá: 1.000 – Hospital Nardini e UPAs
Santo André: 2.300 – Fac. de Medicina, Hospital da Mulher e Central de Convênios
São Bernardo: 3.300 – Hospital de Ensino, HMU, PS Central e Hospital de Clínicas
São Caetano: 630 – Hospital Albert Sabin.
Sobre o assunto, a Fundação do ABC foi questionada, mas até o fechamento da reportagem não havia dado retorno para se posicionar.