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Sindicato e Ford voltam a negociar após rejeição de proposta para fim de contratos

Não houve produção na fábrica nesta quarta-feira; por orientação do Sindicato, trabalhadores ficarão mobilizados e poderão ocorre novas paralisações

  • Trabalhadores pararam produção na Ford nesta quarta-feira.
    Foto: Adonis Guerra/SMABC
  • Por: Redação
  • Publicado em: 25/04/2019
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Não houve produção na fábrica nesta quarta-feira; por orientação do Sindicato, trabalhadores ficarão mobilizados e poderão ocorre novas paralisações

 

Trabalhadores pararam produção na Ford nesta quarta-feira. Foto: Adonis Guerra/SMABC

 

Em assembleia interna realizada da manhã desta quarta-feira (24/04), os trabalhadores na Ford, em São Bernardo, rejeitaram proposta negociada com a empresa para encerramento dos contratos de trabalho. Com a decisão, as negociações com a montadora serão retomadas.

Fizemos uma primeira consulta aos trabalhadores, que ainda têm muitas dúvidas, devido à natureza desse momento, o que é compreensível. Avisamos a empresa e estamos prontos para iniciar nova rodada de conversas para discutir as condições para a indenização dos trabalhadores”, avaliou Rafael Marques, diretor e ex-presidente do Sindicato.

Não houve produção na fábrica nesta quarta-feira. Por orientação do Sindicato, os trabalhadores ficarão mobilizados e poderão ocorre novas paralisações, o que será decidido a cada dia. Desde o anúncio de fechamento da unidade de São Bernardo, feito pela empresa em 19 de fevereiro, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC realiza uma série de atividades de mobilização, contatos com representantes do poder público e negociações com a fábrica.

Um dos focos da entidade é assegurar as melhores condições possíveis para a indenização dos trabalhadores, já que haverá encerramento do contrato com a Ford. O outro é lutar pela manutenção dos empregos, após a venda da unidade. “Esse é nosso desafio. Estamos atentos para que, assim que a compra for encaminhada, estarmos nessa negociação para garantir que o novo investidor mantenha o maior número de trabalhadores possível”, reforma Wagner Santana, presidente do Sindicato.