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Sete meses após covid, repórter da Record TV enfrenta inflamação no cérebro

Nascido em Santo André, o jornalista Clébio Cavagnolle tem perda parcial e gradativa da audição e da visão

  • Nascido em Santo André, o jornalista Clébio Cavagnolle tem perda parcial e gradativa da audição e da visão.
    Foto: Facebook
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 23/01/2021
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Nascido em Santo André, o jornalista Clébio Cavagnolle tem perda parcial e gradativa da audição e da visão

Nascido em Santo André, o jornalista Clébio Cavagnolle tem perda parcial e gradativa da audição e da visão. Foto: Facebook

 

Nascido em Santo André, o jornalista Clébio Cavagnolle, que já trabalhou em veículos de comunicação do ABCD e hoje atua como repórter da Record TV em Brasília, foi diagnosticado com encefalife, uma inflamação do cérebro, sete meses após ter tido a covid-19. O profissional de televisão teve perda parcial e gradativa da audição e da visão.

Clébio, que está internado em um hospital em na capital brasileira desde o início da semana, fez a revelação por meio de um vídeo nas redes sociais, mas ao ABCD Jornal afirmou também que seu caso serve de alerta às pessoas.

“Fiz a punção na medula espinhal, que graças a Deus descartou a existência de um coágulo e tumor cerebral. Também fiz uma série de exames de imagem e sangue. O diagnóstico saiu: encefalite. É uma inflamação do cérebro. Começando o tratamento agora com a mesma tranquilidade que lhes falei no vídeo: fé de que logo receberei alta”, disse Clebio.

O repórter afirmou que por conta do tratamento encontra-se internado e longe da família – a mãe é idosa e ele tem uma bebê. “Durante essa pandemia é melhor assim,  principalmente pela idade e riscos da minha mãe e pela Bianca. A gente mata as saudades por vídeo. O ambiente hospitalar não é o melhor local para se expor agora”, ressaltou Clébio.

Ele disse que esse vírus traz muitas sequelas para algumas pessoas como é o seu caso, enquanto outras não apresentam sintomas graves. Para o jornalista, a solução para o fim da pandemia é a vacina e o isolamento social.

“Para algumas pessoas essa a doença não tem um desenvolvimento tão agressivo, mas para outras, isso pode ser bastante complicado. Fui contaminado em junho, atravessei a contaminação sem grandes problemas, sem sintomas graves e agora, praticamente sete meses depois, eu me deparo novamente aqui no hospital”, lamentou.

O jornalista disse que seu caso pode servir de exemplo para pessoas que não levam a Covid com a seriedade necessária. “Acho muito importante alertar as pessoas que ainda não entenderam a gravidade do vírus”, concluiu.

Veja vídeo com depoimento do jornalista