Servidores de Mauá rejeitam proposta do Paço e entram em estado de greve
Funcionários Públicos não aceitam reajuste escalonado e querem reabertura de negociação com a presença do prefeito Marcelo Oliveira
Funcionários Públicos não aceitam reajuste escalonado e querem reabertura de negociação com a presença do prefeito Marcelo Oliveira
Os funcionários públicos de Mauá rejeitaram na noite desta quinta-feira (04/05) a proposta de aumento parcelado oferecida pelo prefeito Marcelo Oliveira. “Parcelar o aumento é algo vexatório. Somos contra”, disse uma servidora em um cartaz levado para a assembleia realizada na sede do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos). A categoria ainda aprovou entrar em estado de greve e quer a presença do chefe do Executivo na reabertura de negociação.
O governo ofereceu à categoria a incorporação de R$ 100, proporcional à jornada de 40h, diretamente nos vencimentos e majoração de 4,4% no auxílio alimentação a partir de 1º de abril; reajuste de 1,5% nos vencimentos a partir de agosto; reajuste de 2,9% a partir de outubro; majoração do auxílio alimentação para R$ 600 e universalização do benefício a partir de dezembro.
Hoje tem direito ao auxílio alimentação somente funcionários que têm m remuneração até três vezes o piso da categoria. A proposta apresentada universaliza o benefício, ou seja, todos os servidores passarão a ter direito.
O Sindicato luta para um ganho acima da inflação, que fechou o período entre abril de 2022 e março de 2023 a 4,65%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE).
Essa não é a primeira vez que a proposta do governo de Marcelo Oliveira desagrada a categoria. Em 16 de março, a Prefeitura propôs reajustar vencimentos e auxílio alimentação em 1,6% em abril e 4% em outubro. O Sindicato recusou a proposta e pediu novos índices.
Um dia depois, a administração ofereceu reajuste de 2% sobre vencimentos e auxílio alimentação a partir de abril, 3,6% a partir de outubro e a universalização do auxílio alimentação a partir de outubro. O Sindicato novamente pediu elevação nos índices de aumento e, dois dias depois, outros números foram apresentados, sendo reajuste de vencimentos e auxílio alimentação em 2,5% a partir de abril, 1,9% a partir de outubro, universalização a partir de outubro, incorporação de R$ 100, proporcional à jornada de 40h, a partir de dezembro. Essa proposta também não agradou.
A quarta e última proposta foi a apresentada em 26 de abril e foi rejeitada em assembleia realizada na sede do Sindserv.