
O desembargador Artur César Beretta da Silveira, vice-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, determinou que 70% dos serviços da Prefeitura de Diadema não sejam paralisados durante a greve dos servidores marcada para esta quinta-feira (05/06). Os funcionários públicos não aceitam o reajuste concedido pela Prefeitura que é de 4,87%, parcelados em duas vezes, e de ‘auxílio-saúde’ de R$ 133,40.
O governo de Taka Yamauchi alegou na Justiça que a greve traria prejuízos para a população e citou os alunos da rede municipal. Diante da alegação, o TJ determinou multa diária de R$ 20 mil em caso de descumprimento.
A Prefeitura de Diadema informa que, embora respeite o direito de manifestação dos funcionários, a atual administração municipal dialogou por diversas vezes com representantes do Sindicato dos funcionários de Diadema (Sindema) a fim de chegar a um consenso sobre o reajuste do funcionalismo, porém não obteve êxito nas negociações.
Em nota, a Prefeitura afirma ainda que o reajuste aplicado segue os mesmos índices aplicados em todas as cidades da região do Grande ABC, conforme abaixo:
– São Bernardo: 4,87%, 2% a partir de 1º de março e 2,87% a partir de 1º de novembro;
São Caetano: 5,06% dividido em duas vezes
– Rio Grande da Serra: 4%, 2% abril, 2% em outubro;
– Ribeirão Pires: 5,06%, em duas vezes;
– Santo André: 5,48% para as classes superiores até 7,91% para as classes iniciais;
– Mauá: abono de R$1.300,00 dividido em 10 parcelas.
“Embora o governo municipal reconheça o valor do trabalho e dos serviços prestados pelo funcionalismo público, a administração municipal afirma que o ajuste aplicado foi o possível tendo em vista a crise financeira que a cidade se encontra”, concluiu.
A administração municipal salienta que estará sempre aberta ao diálogo construtivo para o bem do coletivo e o bom andamento de toda a cidade.