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Vítima de erro médico em hospital é atleta paralímpico e luta por oportunidade

Henrique Caetano Nascimento e a mãe foram vítimas de erro médico durante o parto; jovem atleta protagoniza história de vida surpreendente e quer ficar entre os melhores do mundo

Última atualização: 25/07/2022 15:16
Por Juliana Finardi - Repórter
Publicado 25/07/2022
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Henrique Caetano Nascimento e a mãe foram vítimas de erro médico durante o parto; jovem atleta protagoniza história de vida surpreendente e quer ficar entre os melhores do mundo

nadador de Mauá Henrique na piscina
Quebrar paradigmas e enfrentar sem medo as dificuldades impostas pela vida são uma constante para o nadador Henrique. Foto: Divulgação

A palavra “desistir” definitivamente não está no vocabulário do jovem atleta mauaense Henrique Caetano Nascimento. Aos 23 anos e com uma história de vida digna de roteiro de cinema, ele integra a seleção brasileira paralímpica de natação.

O vocabulário, aliás, é uma das preocupações do moço que logo no primeiro contato com esta reportagem já corrigiu o termo utilizado para definir os atletas com vários graus de deficiência que participam dos jogos “paraolímpicos”, como ele prefere utilizar.

Na verdade, o termo “paralímpico” foi uma adaptação feita pelo Comitê Brasileiro, seguindo uma determinação do Comitê Paralímpico Internacional e padronizando a nomenclatura utilizada em vários idiomas. Apesar de ainda não ser reconhecida no vocabulário ortográfico da Academia Brasileira de Letras, esta forma é a mais utilizada entre os atletas e nas competições internacionais.

Quebrar paradigmas e enfrentar sem medo as dificuldades impostas pela vida são uma constante para Henrique. Assim que nasceu, já encarou um dos primeiros e maiores desafios: junto com a mãe, Albertina Francisca.

Vítimas do que ele chama de um erro médico no Hospital Nardini, em Mauá, mãe e filho passaram por muitas dificuldades durante o parto no inesquecível 11 de janeiro de 1999. Em virtude de uma demora no procedimento, faltou oxigênio para Henrique ainda no ventre da mãe, o que provocou uma paralisia cerebral no menino.

Durante o parto, feito a fórceps, a maca de dona Albertina quebrou e ela caiu ainda dentro do centro cirúrgico, o que acabou provocando danos irreversíveis na parte direita do corpo do então bebê Henrique. Após muita luta e opiniões pessimistas dos médicos com relação ao futuro motor e da fala, o garoto começou a fazer um tratamento na AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) onde passou a integrar um grupo de natação para bebês.

Desde então, nunca mais deixou as piscinas. De sua vida esportiva, apesar de fazerem parte vitórias em modalidades como remo, triathlon e atletismo, foi à natação que Henrique mais se dedicou, já que se tratava de um amor nutrido desde a primeira infância.

Aos 13 anos já era considerado um atleta quando ganhou cinco medalhas de ouro nas paralimpíadas escolares. De lá para a seleção brasileira, foram algumas braçadas, tendo recebido o primeiro convite para integrar a equipe verde amarela quando ainda tinha 18 anos.

medalhas conquistadas pelo nadador Henrique
nadador paralímpico de Mauá coleciona muitas medalhas. Foto: Divulgação

Classificações paralímpicas

No Brasil, a natação é administrada pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) e as baterias são separadas de acordo com o grau e o tipo de deficiência dos atletas.

No total, o país já conquistou 102 medalhas na natação em Jogos Paralímpicos, sendo 32 de ouro, 34 de prata e 36 de bronze. Trata-se da segunda modalidade que mais medalhas deu ao Brasil nas Paralimpíadas, atrás apenas do atletismo, com 42.

As classes que dividem os atletas sempre começam com a letra S (de swimming, que significa natação, em inglês). Os nadadores podem ter diferentes classificações para os diversos tipos de nados.

O atleta é submetido à equipe de classificação, que faz a análise por meio de testes de força, motores e de mobilidade articular. Quanto maior a deficiência, menor o número da classe. Quanto maior o grau de comprometimento, menor o número da classe.

É por uma nova classificação que Henrique briga, já que entende estar em uma categoria acima da que realmente deveria estar. Após uma competição na Dinamarca, aos 19 anos, subiu para a S10, determinação contrária ao que buscava, que era cair para disputar o Parapan.

“Fiquei treinando e mesmo em uma classe que não é a minha, consigo me manter entre os três melhores do Brasil”, diz Henrique.

Para se manter com treinos, que faz no centro paralímpico de São Paulo, alimentação e ainda ajudar nas contas de casa, onde mora com a mãe e a irmã, o atleta dispõe apenas dos R$ 925 do Bolsa-Atleta do governo federal.

atleta Henrique
Atleta dispõe apenas dos R$ 925 do Bolsa-Atleta do governo federal. Foto: Divulgação

Ao atingir índices melhores e garantir espaço entre os mais bem classificados atletas internacionais, o nadador teria um aumento nesta bolsa. Atualmente, ele não conta com nenhum outro tipo de patrocínio particular nem da cidade onde mora, Mauá.

Quando não está em São Paulo, viaja para Brasília, onde reside seu atual técnico e maior apoiador, Marcos Lima Espírito Santo. Foi através dos recursos próprios do técnico, aliás, que Henrique conseguiu fazer suas últimas viagens internacionais para participar de provas.

Para a próxima, que será na Austrália, onde ele pretende garantir a tão almejada reclassificação, Henrique ainda não sabe como vai arrecadar recursos para arcar com as despesas da viagem. Por enquanto, agarra-se apenas à fé e tem certeza de que conseguirá ultrapassar mais um obstáculo da vida de atleta.

Velocista, que tem os 100 metros costas e os 50 metros livre como suas principais provas, o atleta sonha cursar uma faculdade de Educação Física para tornar-se técnico no futuro e permanecer no meio que mais ama, a natação.

“A nossa fé move montanhas. Estou pela fé e confiante em Deus de que tudo vai dar certo. Não sei como, mas vai dar”, diz.

Por enquanto, Henrique aceita qualquer tipo de ajuda com alimentação, equipamentos, viagens, demais custos e estudos, e garante só alegrias para quem desejar patrociná-lo. É possível encontrá-lo por meio da rede social Instagram, onde mantém uma conta sempre atualizada com suas imagens, informações de treinos, notícias e conquistas. Ele está lá com o perfil @caetano_henrique.

nadador de Mauá Henrique
Velocista, que tem os 100 metros costas e os 50 metros livre como suas principais provas, o atleta sonha cursar uma faculdade de Educação Física. Foto: Divulgação
Tags:atletaHenrique Caetano Nascimentomauánadador paralímpico

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