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Seis filhotes de gambás são resgatados perto do Parque do Pedroso em Sto.André

Animais foram encontrados em duas residências e levados para centro de tratamento após contato dos moradores com a Secretaria de Meio Ambiente de Santo André

  • Animais foram encontrados em duas residências e levados para centro de tratamento após contato dos moradores com a Secretaria de Meio Ambiente de Santo André.
    Foto: Divulgação/PSA-Alex Cavanha
  • Por: Redação
  • Publicado em: 05/11/2019
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Animais foram encontrados em duas residências e levados para centro de tratamento após contato dos moradores com a Secretaria de Meio Ambiente de Santo André

 

Animais foram encontrados em duas residências e levados para centro de tratamento após contato dos moradores com a Secretaria de Meio Ambiente de Santo André. Foto: Divulgação/PSA-Alex Cavanha

Seis filhotes de gambás ganharam uma nova casa nesta segunda-feira (04/11). Os animais foram resgatados pela equipe de profissionais do Departamento de Bem-Estar Animal da Secretaria de Meio Ambiente na última sexta-feira (1º/11) e foram levados para um centro de tratamento especializado para receberem os cuidados veterinários necessários.

Os animais foram encontrados em duas residências na região do Parque do Pedroso. Os moradores acionaram os profissionais da Secretaria de Meio Ambiente para que fizessem o resgate.  Em uma das residências foi encontrado um único animal, mas na outra foram encontrados cinco filhotes junto à mãe, que havia morrido.

De acordo com a agente ambiental Daniela Victor Freire, o animal encontrado sozinho deve ter cerca de dois meses de vida e os outros são ainda mais novos. “Eles estavam bem debilitados e precisarão de cuidados até que possam ser reintegrados à natureza”, acrescentou. Um gambá vive em média entre 2 e 4 anos, dependendo da espécie.

Com estes seis filhotes, a Secretaria de Meio Ambiente chega a 47 gambás resgatados desde 2017. Os gambás são os campões em número de resgates pelo Departamento de Bem-Estar Animal e o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental), que também realiza o resgate.

A explicação é que, com a diminuição das áreas remanescentes de Mata Atlântica, também diminuiu o número de predadores naturais do gambá, como as aves de rapina e felinos e isso faz com que a população de gambás aumente.

Além disso, nesta época do ano nascem muitos filhotes, porque o período de procriação é em agosto e setembro. Estes filhotes vivem junto à mãe, mas ela precisa sair do seu habitat natural em busca de comida e acaba entrando nas casas ou sendo atropelada e não retorna.

“Devido à sua aparência, muitas pessoas confundem os gambás com ratos e acabam matando os bichinhos. Mas os gambás nem são roedores, são marsupiais”, esclarece Daniela Victor Freire. Isso significa que seus filhotes ficam em uma bolsa no corpo da mãe a partir do 12° dia de gestação (ainda um embrião de aproximadamente um centímetro). Uma mamãe gambá chega a ter até 20 filhotes por vez.

Por isso, para evitar que gambás entrem na casa, é recomendável que se evite deixar o lixo exposto, já que o animal come de tudo. Vale lembrar que os gambás só soltam odor ruim quando estão se sentindo ameaçados. Portanto se a pessoa morar próximo a uma área verde, o ideal é que deixe que o gambá retorne para seu habitat. Os gambás são importantes, pois são predadores naturais de aranhas e escorpiões.

Caso isso não seja possível, a orientação é entrar em contato com a Secretaria do Meio Ambiente (4433-1958), Semasa (115) ou GCM (Guarda Civil Municipal).

 

Seis filhotes de gambás são resgatados na região do Parque do Pedroso. Foto: Divulgação/PSA-Alex cavanha