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Sargento perde a vida após apontar arma para capitão da PM

Superior efetuou três disparos contra o policial enquanto seu motorista também fez um 

  • Capitão Laroca, responsável pelo Coordop (Coordenadoria de Operações da Polícia Militar do Estado de São Paulo) tirou a vida do Sargento Rulian, após ter uma arma apontada para ele.
    Foto: Reprodução/Faceboo
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 05/04/2023
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Superior efetuou três disparos contra o policial enquanto seu motorista também fez um

capitão Laroca

Capitão Laroca, responsável pelo Coordop (Coordenadoria de Operações da Polícia Militar do Estado de São Paulo) tirou a vida do Sargento Rulian, após ter uma arma apontada para ele. Foto: Reprodução/Faceboo

 

O Capitão Laroca, responsável pelo Coordop (Coordenadoria de Operações da Polícia Militar do Estado de São Paulo) tirou a vida do Sargento Rulian na Base da 4ª Cia da Polícia Militar, nesta quarta-feira(05/04).

O Capitão Laroca afirmou aos policiais que atenderam a ocorrência que o sargento havia se desentendido com uma policial identificada como Daiany, sessão P1. O capitão questionou o fato e sargento apontou uma em sua direção, um revólver calibre 32. A discussão seria por conta de uma escala de trabalho.

Nesse momento, o Capitão informou ter disparado três vezes, e o seu motorista, o  Cabo PM Rizzo, também fez um disparo. O Sargento PM Rulian foi atingido no pescoço e na região do tórax.

Uma Unidade de Resgate e Águia 22 foi acionada, porém foi constatado óbito no local.

Sargento Rulian

Sargento Rulian

Segundo a Polícia, foram  apreendidos os seguintes armamento

Capitão PM Laroca : BVPH352, Glock.

Sargento PM Rulian: Calibre 32 (sem maiores informações sobre o armamento)

CB PM Rizzo: BVPH266, Glock.

Capitão Laroca

Carreira política

O capitão Laroca é vereador suplente na Câmara Municipal de São Paulo pelo PSB. Ele já foi membro da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA), mas foi afastado em 2006 após ser acusado de simular disparos para justificar a morte de dois homens. O policial e outros três agentes foram absolvidos da acusação em 2011.

A SSP (Secretaria de Segurança Pública) emitiu uma nota oficial e informou que “todas as providências de Polícia Judiciária Militar estão em andamento neste momento e a Corregedoria da Instituição acompanha as apurações”.