S.Caetano deve sair do Consórcio e entidade se esvazia na gestão Morando

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Essa é a terceira cidade do ABCD que pede desligamento da instituição desde o ano passado; Região conta com sete Prefeituras

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Consórcio tem ficado cada vez menor; São Caetano deve romper com entidade. Foto: Divulgação

 

O prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), protocolou na Câmara projeto que pede autorização para o município se desligar do Consórcio Intermunicipal do ABC. Esse é o terceiro município do ABCD a solicitar desligamento da instituição desde o ano passado, quando assumiu a presidência da entidade o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB). A região conta com sete Prefeituras.

Em abril deste ano, São Caetano já dava sinais de descontentamento com o Consórcio, pois o prefeito sancionou emenda que impedia o repasse de R$ 1,2 milhão do município para a entidade. A autoria da proposta foi do vice-líder do prefeito no Legislativo, o vereador Edison Parra (PSB).

Auricchio alegou que a cidade não tem retorno em termos de investimentos. O mesmo argumento foi usado pelos vereadores em abril quando reduziram o valor de contribuição à entidade.

No ano passado, Diadema foi a primeira a deixar o Consórcio, após o prefeito Lauro Michels (PV) discordar do método de condução da entidade e também dos valores que seriam pagos em quatro anos (R$ 20 milhões). Para o verde , é muito recurso para nenhum tipo de investimento.

A Câmara de Rio Grande da Serra também aprovou em 30 die maio deste ano por 11 votos a 2 projeto do prefeito Gabriel Maranhão (sem partido) que autorizou o município a desfiliar-se do Consórcio Intermunicipal do ABC. Gabriel Maranhão já vinha se distanciando da entidade e faltava constantemente às assembleias dos prefeitos. Rio Grande da Serra, a cidade mais pobre da Região do ABCD, contribuía com R$ 220 mil por ano com a entidade.

Apesar do projeto aprovado, a cidade ainda não oficializou o desligamento. O prefeito foi procurado pela reportagem, mas não retornou. Caso retorne ao Consórcio, ainda pode até se tornar o presidente da entidade em 2020, pois dos atuais prefeitos somente ele não buscará a reeleição. A lei eleitoral impede os demais de comandar essa entidade pública.

O secretário executivo do Consórcio, Tunico Vieira, foi procurado, mas até o fechamento da reportagem não havia dado retorno. Ele tem defendeu a instituição e afirmou que algumas soluções dos municípios precisam ser encaminhadas conjuntamente.

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