A Educação de São Caetano anunciou aos educadores e funcionários nesta terça-feira (18/05) o retorno gradativo das aulas presenciais na rede municipal a partir do dia 7 de junho após três meses na modalidade 100% remota, desde o dia 15 de março, em virtude do agravamento da pandemia do novo coronavírus. Descontentes com a medida, alguns profissionais apresentam um plano emergencial para a educação integral defendendo um “retorno seguro somente com vacinação de grande parte da população”.
O retorno escalonado prevê a volta da educação infantil (G4 e G5) para o dia 7 de junho, de parte do ensino fundamental 1 (1º, 2º e 3º ano) para o dia 14 de junho e a outra parte (4º e 5º) para 28 de junho. A previsão para a volta do Fundamental 2 (6º e 9º ano) e Ensino Médio é 5 de julho. O retorno de todos os alunos desde o infantil até o médio, EJA e EPT está marcada para 3 de agosto.
Durante todo o processo, a ideia é que o ensino permaneça híbrido, ou seja, parte continua na forma remota, com atividades através da plataforma Google.
Para que as escolas se organizem para o retorno presencial, os pais e responsáveis responderão a uma pesquisa indicando se o aluno retornará presencialmente ou não.
A professora Arlete Feres, integrante da Aspescs (Associação dos Profissionais da Educação de São Caetano do Sul), diz que é contra o retorno presencial. “Na Associação nós acreditamos e defendemos que não é o momento para a retomada e, se for necessário, faremos manifestações nas ruas seguindo todos os protocolos de segurança, mas é necessário que a Secretaria de Educação nos ouça. São Caetano já teve essa experiência no mês de fevereiro, eles reconheceram que erraram e tiveram de voltar atrás. Agora acreditamos que não será diferente. Os especialistas sérios, pessoas gabaritadas e conscientes indicam para uma terceira onda do Covid-19. Então não é o momento para a retomada”.
De acordo com a Aspescs, o plano alternativo de manutenção do ensino remoto e retomada pós-vacina não foi recebido por nenhum representante da Prefeitura e, por isso, publicado nas redes sociais da Associação.
A professora também cita dados do Dieese. “Segundo o jornal Folha de SP, hoje no Estado de São Paulo temos 85% dos leitos de UTI ocupados, cresceu também cerca de 106,7% o número de desligamentos por morte devido a Covid-19 entre os trabalhadores da educação e superam até os médicos e enfermeiros, isso segundo o Dieese. Nós, profissionais de São Caetano, somos contra o retorno presencial e se necessário for, iremos às ruas manifestar o nosso pensamento. A nossa posição é em defesa da vida e sempre será.”
A Prefeitura não respondeu aos questionamentos feitos pelo ABCD Jornal até o fechamento da reportagem. O anúncio oficial deve ocorrer nesta quarta-feira (19/05) em live.
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