
A Prefeitura de São Bernardo, por meio da Secretaria de Saúde, informou que a administração municipal vem mantendo uma mesa permanente de negociação com o SindSaúde, debatendo temas como o dissídio da categoria, a mudança da escala 6×1 para 12×36, entre outros temas, visando o diálogo e a valorização do funcionalismo.
“Diante deste cenário, causou surpresa a mobilização por uma manifestação cuja pauta é justamente o que já vem sendo discutido. A Prefeitura reafirma o seu compromisso em valorizar os profissionais de saúde, que realizam um trabalho essencial para a população da nossa cidade”, afirmou
O secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, falou que trata-se de movimento “político” e está disposto a receber uma pauta das reivindicações para abrir conversas com representantes dos trabalhadores e não do sindicato.
Jean Gorinchteyn disse que tinha recebido representantes do SindSaúde e, por isso, não entendeu o prostesto, que segundo ele, prejudicou pacientes internados no Hospital de Urgência, inclusive alguns na UTI. Ele afirmou que o sindicato tinha pedido reajuste de 30%, mas isso não é possível.
Os trabalhadores da Saúde são ligados à FUABC (Fundação do ABC), entidade que presta serviço na área da saúde de São Bernardo, Santo André e São Caetano.
Ver essa foto no Instagram
A Fundação ABC também se manifestou sobre o dissídio.
Lei a íntegra:
“A Fundação do ABC reforça seu compromisso com o diálogo permanente e transparente junto aos municípios instituidores de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, e destaca que a valorização de seus profissionais é prioridade.
Informamos que nesta semana, no dia 25 de agosto, houve uma reunião na sede da FUABC que contou com a presença dos prefeitos de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, além dos secretários municipais de Saúde das três cidades, para tratar justamente do tema relacionado ao dissídio dos colaboradores da Saúde.
Esse encontro representa um passo importante para o avanço das tratativas, sempre com foco na busca de soluções conjuntas que atendam aos interesses dos colaboradores e à sustentabilidade da gestão em saúde”.
