
Admilson Ferreira dos Santos, padrasto de Lucas da Silva Santos, de 19 anos, saiu pela porta da frente do 8º Distrito Policial de São Bernardo do Campo na noite desta terça-feira (15/07), apesar do pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Civil. A Justiça não analisou a solicitação a tempo, permitindo que o principal suspeito do envenenamento do jovem deixasse a delegacia.
Admilson foi hostilizado por populares ao chegar à delegacia para depor nesta terça-feira. Ele se tornou o principal suspeito no caso do envenenamento de Lucas com um bolinho de mandioca na última sexta-feira (11/07). Lucas permanece em estado gravíssimo na UTI do Hospital de Urgência.
A presença de Admilson na delegacia ocorreu após a delegada responsável pelo caso, Liliane Doretto, apontar contradições em seu depoimento. A delegada trabalha com a hipótese de um suposto crime passional, indicando que Admilson “gostava” de Lucas e o queria por perto. O jovem havia conseguido um emprego que começaria na segunda-feira (14/07) e planejava sair de casa, o que teria contrariado o padrasto.
A delegada Liliane Doretto havia anunciado que pediria a prisão temporária de Admilson. A tia do jovem, que inicialmente estava sob suspeita por ter feito os bolinhos, foi liberada e não é mais a principal investigada.
Entenda o Caso:
Na última sexta-feira, 11 de julho, Lucas da Silva Santos foi envenenado com um bolinho de mandioca. O jovem foi socorrido e internado em estado gravíssimo na UTI do Hospital de Urgência. As investigações da Polícia Civil, sob a condução da delegada Liliane Doretto, passaram a focar no padrasto de Lucas, Admilson Ferreira dos Santos, após inconsistências em seu depoimento e a hipótese de um motivo passional para o crime. A delegada aponta que a saída iminente de Lucas da casa onde morava com o padrasto pode ter sido o estopim para o ato.
A Polícia Civil deve reiterar o pedido de prisão de Admilson Ferreira dos Santos nos próximos dias.
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