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São Bernardo registra 22 focos de escorpiões em bairros

Em cada um dos atendimentos, moradores foram orientados sobre a prevenção e receberam material educativo

  • São Bernardo registra 22 focos de escorpiões em bairros.
    Foto: Reprodução
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 22/02/2020
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Em cada um dos atendimentos, moradores foram orientados sobre a prevenção e receberam material educativo

 

São Bernardo registra 22 focos de escorpiões em bairros. Foto: Reprodução

 

O município de São Bernardo tem registrado uma média de 23 casos de focos de escorpiões por ano. De acordo com a Secretaria de Saúde, em 2018, a Prefeitura  atendeu a 50 chamados para escorpiões, dos quais 24 apresentaram foco do aracnídeo. Em 2019, foram realizados 73 atendimentos, dos quais 22 apresentaram foco de escorpião.

“Em cada um dos atendimentos, os moradores foram orientados sobre a prevenção e receberam material educativo. Assim como é feito na Tenda dos Bichos, atividade que percorre as escolas municipais e pontos estratégicos da cidade, abordando o tema de animais peçonhentos e sua prevenção”, afirmou a Prefeitura.

A Secretaria de Saúde informou que em 2018 os bairros com incidência de escorpião foram: Centro, Vila Duzi, Pauliceia, Demarchi, Santa Terezinha, Anchieta, Assunção, Taboão, Jordanópolis, dos Casas, Areião, Rudge Ramos, Nova Petrópolis e Botujuru.

Em 2019, os bairros com a presença do aracnídeo foram: Anchieta, Rudge Ramos, Santa Terezinha, Jordanópolis, Centro, Alves Dias, Planalto, Botujuru, Cooperativa, Jardim Independência, Nova Petrópolis, Pauliceia, Alvarenga e Demarchi.

PS Central vira referência para atendimentos no ABCD

 

Hospital e Pronto Socorro Central de São Bernardo é unidade de referência da região. Foto: Divulgação

 

O Governo do Estado de São Paulo definiu o Hospital e Pronto Socorro Central de São Bernardo (Rua Secondo Modolin, 490, Centro) como ponto estratégico para atendimento às pessoas vítimas de acidentes por escorpião na região do ABCD. O assunto foi pauta da reunião do Grupo de Trabalho (GT) Saúde do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, realizada na terça-feira (18/02).

A definição do polo para atendimento foi motivada pelo aumento da incidência e números de óbitos, principalmente de crianças menores de 14 anos, no Estado de São Paulo.

O objetivo do polo é garantir que a população seja atendida dentro do tempo convencionalmente definido para a aplicação da soroterapia específica. No ano passado, foram localizados focos de escorpião em Santo André (26) e Diadema (sete). Em são Caetano, também foram localizados vários desses animais.

De acordo com Plano de Ação Regional para Acidente Escorpiônico, a região foi classificada como área vulnerável. O documento pontuou que o tempo de deslocamento superava o limite aceitável de segurança de 50 minutos para atendimento do paciente acidentado até o Hospital Vital Brazil, ligado ao Instituto Butantan, na zona oeste de São Paulo, local de referência para a aplicação do soro antiescorpiônico em casos de envenenamento grave nos municípios.

O coordenador do GT Saúde do Consórcio ABC e secretário da pasta em São Bernardo, Geraldo Reple Sobrinho, explicou que o governo estadual dividiu os polos em várias regiões com o intuito de agilizar os atendimentos e que a escolha do Hospital Central foi motivada pela estrutura que a unidade oferece. “A maioria dos acidentes mais graves é com crianças, e no Pronto Socorro Central de São Bernardo do Campo temos equipe médica especializada e UTI pediátrica”, explicou.

No novo fluxo de atendimento, o acidentado por escorpião pode dar entrada em qualquer serviço de saúde da região e, em seguida, será encaminhado ao ponto estratégico do território. “As pessoas devem procurar a unidade de saúde mais próxima da sua cidade e, se houver necessidade, esse caso será encaminhado para o Pronto Socorro Central”, afirmou Reple.

O Plano de Ação Regional para Acidente Escorpiônico foi elaborado pelo Grupo de Vigilância Epidemiológica – Região do ABC (GVE 7), pelo Centro de Apoio Regional I do Grande ABC (Cars ABC), pelo Departamento Regional de Saúde I – (DRS I), pela Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), vinculados à Secretaria Estadual da Saúde, e pelos municípios.