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S.Bernardo tem protesto contra fechamento de escola estadual no período noturno
Alunos, pais e professores fazem manifestação no Jardim Nazareth; outras 33 escolas devem enfrentar o mesmo problema no próximo ano
Alunos, pais e professores fazem manifestação no Jardim Nazareth; outras 33 escolas devem enfrentar o mesmo problema no próximo ano
S.Bernardo tem protesto contra fechamento de escola estadual no período noturno. Foto: TV São Bernardo
Nesta terça-feira (03/12), estudantes, pais e professores participaram de um protesto contra o encerramento do período noturno na Escola Estadual Professor João Batista Bernardes, localizada no Jardim Nazareth, em São Bernardo do Campo. A manifestação, que começou às 12h30, teve apoio da Apeoesp e mobilizou a comunidade escolar.
A decisão do governo estadual, por meio da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), de fechar as turmas noturnas para 2025 gerou grande insatisfação. Muitos alunos que dependem desse período para conciliar os estudos com o trabalho, fundamental para o sustento de suas famílias, consideram a medida um obstáculo ao acesso à educação. A mudança afeta principalmente jovens e adultos trabalhadores.
Em nota, a Seduc-SP justificou o fechamento pela baixa demanda para a formação de turmas noturnas e afirmou que os alunos serão transferidos para a Escola Estadual Maria Osório Teixeira, situada a 850 metros da unidade.
Confira a nota oficial da Seduc-SP:
“A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) esclarece que todo estudante que necessitar tem vaga garantida na rede pública de ensino, sendo sempre direcionado à escola mais próxima de sua residência que possua vaga disponível para o ano/série pretendido.
A E.E. João Batista Bernardes não obteve demanda suficiente para formar turmas no período noturno em 2025. A E.E Maria Osório Teixeira, que fica a 850 metros da unidade escolar, atenderá os estudantes deste período.
A Diretoria de Ensino de São Bernardo do Campo está à disposição dos alunos e responsáveis para mais esclarecimentos.” Iinformou.
Os manifestantes pedem a revisão da decisão, alegando que ela desconsidera a realidade dos alunos que trabalham durante o dia e precisam do período noturno para continuar os estudos.
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