S.Bernardo supera 108 mil viagens de pacientes com mobilidade reduzida

Programa inédito na região foi iniciado em 2021 e garante o deslocamento dos munícipes até o local de tratamento

Serviço que oferta agilidade, conforto e segurança no transporte de pacientes com mobilidade reduzida/nula ou em tratamento de hemodiálise, o Programa Saúde Acessível da Prefeitura de São Bernardo já soma 108.292 viagens realizadas, solicitadas por meio de um aplicativo de celular. A ação inovadora, iniciada em 2021, já contabiliza mais de 1 milhão de quilômetros rodados.

A inserção da nova tecnologia na secretaria de Saúde, disponível de forma gratuita nas plataformas iOS e Android, possibilitou aos pacientes e familiares um novo modelo de deslocamento, com horário de embarque e desembarque definidos, bem como monitoramento do trajeto quando necessário. Esta é uma das funcionalidades destacadas por Márcia da Silva, filha dos pacientes Ivanilda Aparecida da Silva e Francisco Pereira da Silva.

“Eu fico muito mais tranquila agora que consigo saber quando minha mãe embarca no carro para ir fazer a hemodiálise ou quando meu pai tem uma consulta, porque posso acompanhar pelo aplicativo quando não estou presente. Além disso, minha mãe hoje chega muito mais cedo em casa do que antigamente, quando o transporte não era individualizado e precisava deixar outros pacientes em casa antes dela”, relatou.

De acordo com o prefeito Orlando Morando a medida foi benéfica também aos cofres públicos. “Além de ser um modelo mais seguro e humanizado, o programa tem custo menor aos cofres públicos, já que não foi preciso manter a frota municipal que realizava os transportes coletivos. Sem contar que, com a frota própria, seria impossível alcançar a marca de 1 milhão de quilômetros rodados sem realizar nenhuma manutenção nos veículos, por exemplo”, ressaltou prefeito Orlando Morando.

Secretário de Saúde de São Bernardo, Dr. Geraldo Reple Sobrinho explica que o Programa Saúde Acessível atende, mensalmente, 413 usuários do sistema municipal de São Bernardo. Para ter acesso ao serviço, os pacientes devem ser avaliados e cadastrados por meio da Central de Regulação do Transporte – a solicitação deve ser feita após preenchimento de formulário na Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência do paciente.

“Todo paciente que necessite de hemodiálise é elegível para o Saúde Acessível, bem como aqueles que precisem de reabilitação ou tratamento em outros municípios, como consulta e exames, desde que tenham mobilidade reduzida ou nula, cadeirante ou não”, completou.