
“O atendimento melhorou e está muito mais rápido. Excelente!”. A percepção da dona de casa Ana Maria Cavalcanti, moradora do Bairro Oswaldo Cruz, é compartilhada também por diversos outros pacientes do Hospital Municipal de Emergências Albert Sabin e da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Julio Marcucci Sobrinho, em São Caetano do Sul. E não é por acaso. Nesta quinta-feira (15/5) foi implantado um novo protocolo, garantindo mais agilidade aos atendimentos.
Com a reorganização, o paciente chega à unidade, retira a senha e já é encaminhado para a sala de classificação de risco. São quatro cores: azul (não urgente), verde (não grave), amarelo (urgente) e vermelho (emergência).
Na manhã desta quinta-feira, o tempo médio de permanência dos pacientes no conjunto Sabin/UPA foi de 33 minutos. Alguns passaram em consulta, realizaram exames e tomaram medicação em um fluxo inferior a 40 minutos.
“Cheguei com a garganta ruim e febre. Passei na médica, que me examinou e é muito boa. Tomei Benzetacil e Decadron, e agora estou indo pra casa. Não faz meia hora que cheguei”, atestou Dona Ana.
A vendedora Cristina Alves Capassi, de 39 anos, buscou atendimento no Hospital Albert Sabin por conta de dores no corpo e de cabeça. “A última vez que tinha vindo foi no ano passado e demorou. Agora foi super hiper mega rápido”, relatou a moradora do Bairro Barcelona, que passou em consulta, fez exame de Raio-X e tomou medicação. Tudo em menos de uma hora.
Quem também aprovou a agilidade do atendimento foi Cinthia Fonseca Serra, de 43 anos. “A última vez que vim foi há três meses. Foi rápido, mas hoje foi mais ainda”, comparou a moradora do Bairro Santa Maria, que compareceu ao pronto socorro por conta de dores decorrentes de uma doença de pele inflamatória.
Entenda
O prefeito de São Caetano, Tite Campanella, disse na manhã desta terça-feira (13/05) que metade das pessoas atendidas na urgência na cidade estão vindo de outros municípios.
A cidade passou a registrar 50% de atendimento de pacientes de outras cidades depois que vereadora Bruna Biondi (PSOL) acionou a Justiça e conseguiu derrubar o Cartão São Caetano que dava preferência para atendimento a moradores do município. Segundo o governo, com o cartão era possível organizar o sistema de saúde com relação às demandas locais.
“Teve um aumento, um incremento do acesso de moradores de outras cidades no nosso sistema de emergência, no nosso sistema de saúde de pronto-socorro, tanto a UPA quanto o pronto-socorro do Hospital Municipal de Emergências Albert Sabin, no nível de 50%. A gente atende em torno de 1.000, 1.100 pessoas por dia e metade são moradores de outras cidades. Então, superlotou o nosso sistema e. com esse tempo também, com essa virada de tempo, com essas doenças infecto-respiratórias, a gente está tendo algumas dificuldades ali na urgência”, afirmou o prefeito.
Tite Campanella afirmou na ocasião que seu governo estava trabalhado para tentar resolver esse problema e reorganizar o atendimento, o que ocorreu nesta quinta-feira.