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Rápida identificação do AVC aumenta chance de recuperação, alerta Samu

Mais de 100 mil pessoas morrem por ano no Brasil por conta da doença

  • Samu dá dicas de como identificar pessoa com AVC.
    Foto: Divulgação/PDA-Thiago Benedetti
  • Por: Redação
  • Publicado em: 29/05/2018
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Mais de 100 mil pessoas morrem por ano no Brasil por conta dessa doença

Samu dá dicas de como identificar pessoa com AVC. Foto: Divulgação/PDA-Thiago Benedetti

No Brasil, mais de 100 mil pessoas morrem anualmente por conta do AVC. Além disso, cerca de 212 mil são internadas devido a doença. Quando não mata, deixa o indivíduo com sequelas. Por isso, a rápida identificação de um Acidente Vascular Cerebral é importante, principalmente nas primeiras quatro horas. “Se for identificado rapidamente, as chances da vítima se recuperar aumentam”, afirmou o médico coordenador do núcleo de Educação Permanente do SAMU de Diadema, Paulo Hori.

O AVC, no estágio inicial, costuma apresentar alguns sinais específicos como fraqueza nos braços e pernas e alteração na expressão facial. Portanto, quando perceber alguns desses sintomas, é recomendado que procure o serviço de urgência rapidamente, para que seja feita uma avaliação.

Para facilitar o reconhecimento da doença, o SAMU desenvolveu uma técnica que ajuda a identificar quando uma pessoa está sofrendo o estágio inicial do AVC. Os sinais se repetem. É preciso perceber se houve mudança de comportamento da vítima.

As quatro etapas seguem a abreviação “S.A.M.U”: Sorria, Abrace, Música e Urgente.

Sorria – Peça para a pessoa dar um sorriso. Caso um dos lados da face, entorte ou paralise, é provável que seja um AVC.

Abrace – Veja se a vítima consegue levantar os dois braços. Se um deles cair, trata-se de outro sintoma.

Música – Incentive a pessoa a repetir uma frase de música. Não conseguir pronunciar corretamente também é uma indicação de AVC.

Urgente – Caso tenha identificado alguns dos sintomas, ligue para o SAMU no 192.

Em caso de urgência e identificação do AVC é recomendado chamar a ambulância do Samu. Foto: Divulgação/PDA-Thiago Benedetti

Prevenções

Tanto para o homem quanto para mulher, o cuidado com a saúde é a melhor medida. 90% dos derrames podem ser evitados. Os únicos fatores que não podem ser combatidos para que seja evitada a patologia são a idade e a genética.

Mas, outros facilitadores da doença como pressão alta, sedentarismo e má alimentação podem ser combatidos . Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil houve um aumento de 21% de internações, entre jovens de 15 e 34 anos.  “É importante mostrar para as pessoas que elas podem, por meio de uma rotina saudável, prevenir a doença que mais mata no Brasil, como controlar a pressão arterial, fazer atividades físicas regularmente, ter uma dieta balanceada, reduzir o colesterol e manter-se no peso adequado”, recomenda Hori.

Além disso, é aconselhada a redução no consumo de bebidas alcoólicas e no uso de cigarros. Cuidados com a diabetes e exames cardíacos rotineiros  também devem ser realizados.

Previna-se:

Controle a Pressão Alta – A hipertensão está ligada a quase 50% dos casos de AVCs.

Pratique atividade Física moderada cinco vezes na semana – Cerca de 1/3 dos AVCs acontecem em pessoas que não fazem atividade física regular.

Tenha uma dieta saudável e balanceada – Quase ¼ dos AVCs estão ligados a má-alimentação.

Reduza o colesterol – Mais de um em cada quatro AVCs estão ligados a níveis altos de colesterol “ruim” (LDL). Troque gorduras saturadas, como as das carnes, por gorduras insaturadas e não-hidrogenadas, como abacate e nozes.

Mantenha um peso adequado – Quase um em cada cinco AVCs está relacionado à obesidade.

Pare de fumar e evite exposição ao fumo passivo – Mais de um em cada 10 AVCs estão ligadas ao tabagismo.

Reduza a ingestão de bebida alcoólica – Mais de um milhão de AVCs a cada ano no Brasil estão ligados ao consumo excessivo de álcool.

Identifique doenças cardíacas – Batimentos cardíacos irregulares ou outra doença do coração estão ligados a 9% dos AVCs. Faça exames preventivos.

Diabetes – O diabetes aumenta o risco de AVC. Reduzir o risco de diabetes, reduz o risco de AVC.