Quebra-quebra no gabinete do vereador Almir do Gás repercute em S.Bernardo
Esposa do parlamentar diz que quebrou computadores, quadros, xícaras, litro de whisky após gravar conversas do marido com assessora
Esposa do parlamentar diz que quebrou computadores, quadros, xícaras, litro de whisky após gravar conversas do marido com assessora
Um quebra-quebra no gabinete do vereador Almir do Gás, de 44 anos, nesta quarta-feira (13/10) gerou repercussão em São Bernardo. A esposa do parlamentar, Nilza Barros, de 42 anos, entrou no local e quebrou computadores, xícaras, quadros e até um litro de whisky que havia no local, além de ter jogado refrigerante e leite pelo chão.
O ataque de fúria da mulher ocorreu após ela ter gravado uma conversa dele com uma assessora do gabinete. “Ele foi buscar a assessora na casa dela com o meu carro só que eu tinha colocado uma escuta e ele não sabia. Ambos se declaram um para outro”, disse a mulher.
Ao ser questionada se quebrou o patrimônio público, ela negou. “Quebrei tudo que era dele, mas não da Câmara”, afirmou.
Nilza disse que é casada há 26 anos e tem com Almir do Gás uma filha de 24 anos e um filho de 15 anos. O casal tem duas netas. “Estou sem chão, chateada, arrasada com tudo isso. Ele disse que eu e minha filha destruímos a vida dele, mas ele foi quem destruiu a sua própria vida. Eu vinha desconfiando, pois ela mandava mensagens para ele de madrugada e de um mês para cá ele passou a apagar todas as mensagens que ela mandava”, afirmou Nilza.
Depois da desconfiança, a esposa do vereador decidiu colocar uma escuta no carro. Ela afirmou que o vereador nesta quarta-feira “saiu correndo pelos corredores” da Câmara para não encontrá-la. “Eu fui levada por um assessor até o gabinete e lá minha raiva aumentou e quebrei tudo”, afirmou. “Ele não voltou mais para casa depois de tudo que aconteceu. Mas vamos ter de conversar, pois não são 26 dias e sim 26 anos de casamento. Temos uma empresa juntos”, finalizou.
Almir do Gás foi procurado, mas não retornou à mensagem deixada no seu celular.
O presidente da Câmara, Estevão Camolesi, foi procurado, mas também não retornou para informar se houve algum prejuízo aos cofres públicos.
A reportagem também entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, que informou que não foi registrado BO (Boletim de Ocorrência) sobre o quebra-quebra no gabinete da Câmara.