Prótese de mão que usa IA vence prêmio de inovação da FEI
INOVAFEI reconhece e premia os trabalhos de conclusão de curso mais inovadores de graduação
INOVAFEI reconhece e premia os trabalhos de conclusão de curso mais inovadores de graduação
A cerimônia de premiação do INOVAFEI do 1º semestre de 2023, evento da FEI (Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros) que reconhece e premia os Trabalhos de Conclusão de Curso mais inovadores de graduação, desenvolvidos por alunos de todos os cursos da instituição, aconteceu neste semana. O projeto vencedor da categoria inovação, a principal da noite, foi o Sheikah Arm, dos alunos de Engenharia de Automação e Controle da FEI. O Sheikah Arm é um protótipo de prótese mioelétrica de mão desenvolvida em uma impressora 3D.
“A prótese que nós construímos usa inteligência artificial para detectar o movimento que as pessoas querem fazer. Isso é algo pouco encontrado no mercado, podemos dizer que é um diferencial do nosso projeto. O uso de IA (Inteligência Artificial) na prótese faz com que o processo de adaptação seja mais rápido e os movimentos mais naturais com uma prótese mais independente”, destaca Ricardo Matheus, um dos alunos responsáveis pelo projeto.
A ideia da prótese é que a intenção do usuário seja detectada pela utilização de técnicas de aprendizado de máquina para o reconhecimento de padrões de sinais mioelétricos de superfície. Para o grupo, a prótese de mão é uma necessidade vital para a sociedade, pois promove inclusão e qualidade de vida aos indivíduos amputados. Além de restaurar habilidades perdidas, proporciona autonomia, autoestima e igualdade de oportunidades, assegurando a participação plena na sociedade.
Outros destaques
Além da premiação principal, cada curso da FEI teve seus vencedores individuais. Também entraram no pódio do prêmio de inovação, o projeto de aplicação de baterias de segunda vida como solução da problemática energética, realizado por alunos de engenharia elétrica e o trabalho dos alunos de engenharia de materiais, que abordou a influência da incorporação de rejeitos industriais de ionômero nas propriedades mecânicas do polipropileno copolímero heterofásico.
Em 2023, os alunos trouxeram para o INOVAFEI alguns projetos que buscam solucionar desafios da sociedade nas áreas de saúde, mobilidade, energias renováveis, logística e administração, com foco em inovação e tecnologia alinhadas as principais tendências de cada um dos cursos da instituição.
Tradicionalmente, o INOVAFEI acontece a cada semestre e é dividido em três etapas, sendo a primeira delas a exposição de todos os Trabalhos de Conclusão de Curso da FEI. Na segunda parte, ocorre a avaliação virtual e, por fim, a cerimônia de premiação.
Todos os trabalhos que foram expostos pela FEI no 1º semestre de 2023, estão disponíveis para acesso no site: fei.edu.br/inovafei
Sobre a FEI
Com mais de oito décadas de tradição, a FEI (Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros) se destaca entre as instituições de Ensino Superior no Brasil nas áreas de Administração, Ciência da Computação e Engenharia. Referência em gestão, inovação e tecnologia, a FEI já formou mais de 60 mil profissionais e tem como propósito proporcionar conhecimento aos seus alunos por todos os meios necessários, visando à construção de uma sociedade desenvolvida, humana, sustentável e justa, por meio do ensino, pesquisa e extensão.
A FEI integra a Rede Jesuíta de Educação e oferece os cursos de Administração, Ciência da Computação e Engenharia – habilitações em Engenharia Civil; Engenharia de Automação e Controle; Engenharia de Materiais; Engenharia de Produção; Engenharia Elétrica; Engenharia Mecânica e Engenharia Mecânica com ênfase Automobilística; Engenharia Química e a primeira graduação em Engenharia de Robôs do País, sendo o maior polo educacional de robótica inteligente da América Latina.
Acompanhando as megatendências mundiais para o futuro, a FEI participou da formulação das novas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Engenharia e Administração, propondo ao Ministério da Educação conceitos de interdisciplinaridade e empreendedorismo, que fazem com que os alunos tenham uma formação mais ampla e alinhada com as transformações tecnológicas