Em mais uma importante ação de combate e disseminação do novo coronavírus, a Prefeitura de São Bernardo entregou nesta sexta-feira (03/07), a “Casa Convida”, equipamento com 11 leitos e que abrigará os doentes leves com maior vulnerabilidade e dificuldade de isolamento na própria residência.
O local, situado no Jardim do Mar, teve início dos trabalhos marcado pela recepção aos dois primeiros pacientes (Amélia Costa Miranda, de 83 anos, e Laurita Marques da Silva, de 47 anos, mãe e filha). O encaminhamento de pacientes se dá pelas Unidades Básicas de Saúde.
A iniciativa tornou-se viável a partir do estudo epidemiológico nos bairros do município e a testagem em massa em grávidas e idosos com comorbidades, bem como a identificação dos casos suspeitos e também dos positivos, que não têm a possibilidade de isolamento preconizada pelo Ministério da Saúde, como por exemplo dois quartos na casa.
“Identificamos que a doença está se espalhando com maior rapidez nos bairros mais carentes e essa é uma alternativa de isolamento e cuidado que o município está oferecendo aos pacientes que não têm condições de fazer isso em casa. Um investimento que vale a pena para quebrarmos a cadeia de transmissão”, declarou o prefeito Orlando Morando.
A Casa Convida disponibiliza nove cuidadores (24h) e também a visita de um enfermeiro todos os dias na unidade. A equipe fará o acompanhamento e monitoramento dos residentes durante o tratamento. O médico fará atendimento no local sempre que for necessário.
“Quando o paciente apresenta os primeiros sintomas, mesmo que ainda não tenha saído o resultado do exame, e ele se encaixe nos critérios de vulnerabilidade, a equipe de Saúde que estiver assistindo este doente fará o convite para que ele passe a quarentena no nosso novo equipamento. Após 14 dias de isolamento e mais 72 horas sem sintomas, ele estará de alta e poderá voltar para sua própria casa”, explicou o secretário de Saúde, Dr. Geraldo Reple Sobrinho.
PRIMEIRAS PACIENTES – Mãe e filha, residentes da Vila São Pedro com outras 5 pessoas, Amélia Costa Miranda, de 83 anos e Laurita Marques da Silva de 47 anos, foram as primeiras pacientes que optaram pelo tratamento na Casa Convida porque não conseguiriam se isolar de seus familiares e corriam o risco de transmitir a doença para eles.
“Minha mãe está começando a desenvolver Alzheimer e como sou eu quem cuido dela, acabamos ficando doente juntas. As outras pessoas da família trabalham e não poderiam cuidar de nós. E ao mesmo tempo, eu não posso sair de casa durante a quarentena, sequer para pegar os remédios dela, então achei uma ótima alternativa. Estamos sendo bem assistidas”, afirmou Laurita.
INSTALAÇÕES – Uma antiga residência terapêutica foi adaptada para receber as instalações da Casa Convida. São 11 leitos, que serão separados em ala masculina e feminina, positivos e suspeitos. O morador é orientado de como fazer a mala de roupa, o que pode levar ou não para a Casa, bem como as regras de convívio do espaço.
As roupas de cama e banho são fornecidas e trocadas todos os dias, pelo município. Os pacientes recebem 6 refeições diárias, todas em embalagens descartáveis e equipamentos de proteção individual, como máscara e álcool gel. Para se comunicarem com seus parentes e amigos, a Casa oferece também wi-fi aos moradores.
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