Em continuidade ao processo de combate ao racismo e à injúria racial, a cidade de São Bernardo criou o Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (CMIR), que será formado por integrantes de órgãos públicos e sociedade civil na proposição e acompanhamento de ações. A matéria de autoria do governo do prefeito Orlando Morando foi aprovada pela Câmara, nesta quarta-feira (02/08), recebendo 22 votos favoráveis e nenhum contrário.
Após o aval do Legislativo, o texto vai para a sanção do chefe do Executivo e será publicado no Diário Oficial do Município na sexta-feira (04/08). O CMIR estará vinculado à Secretaria de Cidadania e Pessoa com Deficiência. Composto por 28 artigos, o texto determina que o conselho será composto por um representante das seguintes secretarias municipais: Cidadania, Educação, Saúde, Assistência Social, Cultura e Juventude e Esportes e Lazer.
Entre os representantes da sociedade civil, o quadro vai nomear um representante da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (FDSBC), um representante de instituição legalmente constituída e que atue na defesa e da promoção da igualdade racial e que esteja sediada no município, um representante das religiões de matrizes africanas, um representante de capoeiristas, um representante da Ordem dos Advogados do Brasil, 39ª subsecção, e um representante dos povos indígenas. O período de mandato dos conselheiros será de dois anos, com direito a uma reeleição. Cada membro do conselho terá um suplente.
“Temos trabalhado para fortalecer uma ampla rede de enfrentamento a estes crimes. Este conselho será fundamental na composição de novos mecanismos, além da fiscalização. É também um instrumento que qualifica São Bernardo como Cidade Antirracista, no projeto que é liderado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP)”, declarou o prefeito Orlando Morando.
No dia 18 de julho, o município tornou-se o primeiro da Região Metropolitana do Estado a aderir ao Projeto Cidades Antirracistas junto ao MP. O termo de compromisso foi assinado pelo chefe do Executivo municipal e o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Dr. Mário Luiz Sarrubbo.
Desde o dia 30 de junho, vigora em São Bernardo a lei de punição administrativa a atos de discriminação ou preconceito por conta da raça, cor e etnia dentro dos equipamentos esportivos. Os infratores podem ser punidos com multas cujos valores variam de R$ 5.000, no caso de crime praticado por pessoas físicas, até R$ 15.000, quando cometido por pessoas jurídicas, além de representação junto ao Ministério Público. No caso de reincidência, o valor da multa será dobrado. Os recursos arrecadados serão revertidos ao Fundo de Apoio ao Esporte para execução de ações educativas de enfrentamento ao racismo em equipamentos esportivos.
Ao perceberem a aproximação da viatura, os ocupantes tentaram fugir, dando início a uma perseguição
Decisão sobre concurso publicada no Diário Oficial desta sexta-feira estende para mais dois anos o…
Principal objetivo da mudança é garantir a segurança jurídica da corporação, além da valorização dos…
Entre os destaques do 71º aniversário da cidade está entrega da primeira Clínica Terapêutica de…
No momento da abordagem, os suspeitos tentaram fugir, mas foram contidos pelos policiais; com eles,…
Na abordagem, nada de ilícito foi encontrado com o suspeito, mas a consulta veicular revelou…