A prefeita em exercício de Mauá, Alaíde Damo (MDB), se reunirá até sexta-feira (08/06) com os vereadores para tratar da readequação à nova taxa de lixo que passou a ser cobrada em abril. “A Prefeitura já está estudando uma forma de readequação da tarifa de forma a flexibilizar a tarifa”, disse o secretário de Governo, Antonio Carlos de Lima.
A iniciativa de flexibilização ocorre dias depois de os movimentos populares (Mauá: quem ama não abandona; Força Mauá e Renova Mauá) iniciarem um abaixo-assinado que já conta com mais de 10 mil assinaturas de moradores contrários à nova taxa.
O governo apenas estuda uma forma de não causar problemas à Prefeitura já que a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) proíbe renúncia de receita.
Para criar a taxa, o prefeito licenciado, Atila Jacomussi (PSB), justificou uma dívida de R$ 14 milhões com a Lara Central de Tratamento de Resíduos Ltda, prestadora dos serviços na área do lixo. A nova taxa vai render aos cofres públicos R$ 1,8 milhão por mês. Mauá tem uma despesa mensal de R$ 2,6 milhões com serviços prestados pela Lara.
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