Em audiência nesta segunda-feira (09/12) no Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM), o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, cobrou, em nova iniciativa, a caducidade ou intervenção do contrato de concessão vigente entre o governo federal e a Enel, em decorrência dos graves problemas causados a partir dos apagões que atingiram a Região Metropolitana de São Paulo. “Não podemos tolerar o descaso da concessionária ou aguardar, de braços cruzados. Passou da hora da saída da Enel em São Paulo”, pontuou o chefe do Executivo municipal.
Na mesa, Morando foi porta-voz dos prefeitos da Grande São Paulo. Presente ao evento, o ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU) e relator de processo da concessionária no órgão, admitiu possibilidade de requerer a ação como desfecho do caso. “É possível a caducidade ou intervenção. Constatamos que a concessionária deixou de cumprir com os serviços no período de chuvas. Então, podemos ter recomendações, determinações, e caberá ao Ministério de Minas e Energia essa decisão. Mas vou ouvir, mais uma vez, a Enel e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica)”, frisou o ministro, ao avisar que o parecer às autoridades competentes deve sair entre fevereiro e março de 2025.
O cenário ocorreu no painel técnico denominado “Soluções possíveis para prevenir e sanear impactos dos blecautes”, tendo como meta avaliar os prejuízos gerados à população e buscar soluções para evitar novos incidentes. O evento contou com as presenças, além de Morando e Nardes, do chefe do Executivo da Capital, Ricardo Nunes, da secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado, Natália Resende, e do presidente do TCM, Eduardo Tuma, bem como de representantes das 24 cidades atendidas pela Enel.
“Já temos inúmeras provas da incapacidade técnica da empresa e sabemos que ela não respeita ninguém, prejudicando os consumidores e a economia do Estado. O painel serviu justamente para discutirmos alternativas e os impactos dos blecautes. Continuamos exigindo medidas concretas e eficientes para mudar esse cenário em favor da população. O governo federal e a Aneel têm sido omissos”, emendou o prefeito Orlando Morando.
A reunião, na Capital, se deu em um momento de preocupação com a proximidade do período de chuvas, que pode agravar a situação dos apagões. A pressão para que o contrato de concessão com o Enel seja encerrado se intensificou após os problemas provocados pelos blecautes de outubro, embora a questão esteja estagnada na Aneel e não avançou no Ministério de Minas e Energia, chefiado por Alexandre Silveira.
Em outubro, a juíza Ida Inês Del Cid, da 2ª Vara da Fazenda Pública de São Bernardo, deferiu liminar requerida pela Prefeitura de São Bernardo que obriga a concessionária Enel a apresentar um plano de ação para casos de emergência decorrentes de eventos climáticos. A empresa recorreu em segunda instância, mas decisão mantém a permissão de o município realizar o pagamento em juízo dos valores devidos à concessionária pelo serviço de fornecimento de energia.
Ao perceberem a aproximação da viatura, os ocupantes tentaram fugir, dando início a uma perseguição
Decisão sobre concurso publicada no Diário Oficial desta sexta-feira estende para mais dois anos o…
Principal objetivo da mudança é garantir a segurança jurídica da corporação, além da valorização dos…
Entre os destaques do 71º aniversário da cidade está entrega da primeira Clínica Terapêutica de…
No momento da abordagem, os suspeitos tentaram fugir, mas foram contidos pelos policiais; com eles,…
Na abordagem, nada de ilícito foi encontrado com o suspeito, mas a consulta veicular revelou…