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Posto vendia combustível adulterado em Sto.André e homem é preso
Bombas ainda apresentavam dispositivos para alterar fraudulentamente o volume dispensado pelos bicos abastecedores
Bombas ainda apresentavam dispositivos para alterar fraudulentamente o volume dispensado pelos bicos abastecedores
Bombas ainda apresentavam dispositivos para alterar fraudulentamente o volume dispensado pelos bicos abastecedores. Foto: Divulgação
A Polícia Civil prendeu, na manhã de quinta-feira (05/08), um homem, de 25 anos, que foi surpreendido comercializando combustível adulterado de forma fraudulenta. O flagrante aconteceu em um posto na Vila América, na cidade de Santo André.
Os trabalhos foram realizados por policiais do 1º Distrito Policial de São Bernardo do Campo que estavam em diligências para apurar furto de combustível quando receberam uma denúncia e foram até o estabelecimento, na Avenida Capitão Mário Toledo de Camargo.
As equipes realizaram campana e abordaram o suspeito em momento oportuno. Durante vistoria, os agentes encontraram um receptor e dois controles utilizados para fraudar a fiscalização da qualidade do combustível nas bombas.
Segundo apurado, quando acionado o dispositivo fraudulento, o combustível a ser analisado em eventual fiscalização, necessariamente, seria de boa qualidade, enquanto que o combustível comercializado, efetivamente, fosse de má qualidade.
Foi requisitado apoio da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que confirmou que a gasolina ali comercializada tinha 62% de concentração de etanol anidro, sendo o percentual permitido 27%. Já o etanol ostentava grau INPM de 96,0º, sendo que os parâmetros autorizados são de até 95,7º.
A ANP ainda constatou que as bombas estavam equipadas com dispositivo de radiofrequência, para alterar fraudulentamente o volume dispensado pelos bicos abastecedores. Os consumidores adquiriam quantidade menor de combustível e pagavam pela quantidade maior que aparecia no painel.
O responsável pelo estabelecimento foi preso em flagrante e responderá por crimes contra a ordem econômica e contra as relações de consumo. As investigações prosseguem.
Paula Vieira