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Polo do ABCD registra 17 quedas de balões de janeiro a maio

Dados mostram que nos últimos três anos a queda de balões na região vem  diminuindo

  • Polo do ABCD registra 17 quedas de balões de janeiro a maio.
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 06/06/2022
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Dados mostram que nos últimos três anos a queda de balões na região vem  diminuindo

Balão caído no ABCD

Polo do ABCD registra 17 quedas de balões de janeiro a maio. Foto: Divulgação

Balão não é brincadeira! Balão mata! Este é o slogan da campanha do balão de 2022 promovido pelo Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC (COFIP ABC) e pelo  Plano de Auxílio Mútuo Capuava (PAM Capuava). A campanha é realizada todos os anos como forma de  alertar para os perigos de soltar balões e incentivar a população a denunciar essa prática criminosa que coloca em risco a vida das pessoas e o meio ambiente.

Segundo levantamento realizado pelo PAM Capuava, entre janeiro e maio deste ano já foram registradas 17 quedas de balões na região do Polo do Grande ABC, quase 30% do contabilizado durante 2021. No ano passado, caíram 63 balões nas empresas integrantes do PAM Capuava, sendo que vários ainda estavam com a tocha acesa. Além do risco de provocar queimadas e incêndios, um balão aceso pode atingir cabos de energia elétrica e provocar apagões. Outro risco é a colisão com uma aeronave, pois os balões estão cada dia maiores e carregando bandeiras ou fogos de artifício de proporções enormes.

Este ano, com o fim da emergência de saúde em função da pandemia, e a realização da Copa do Mundo, em novembro, há o receio de aumento no número de soltura de balões. “Nos últimos três anos observamos uma tendência de redução no número de balões capturados e esperamos que assim se mantenha”, afirma o coordenador do PAM Capuava, Valdemar Conti.

Para reforçar a importância da prevenção, especialmente com crianças e jovens, a campanha do balão voltará a contar com a distribuição de folhetos informativos e palestras educativas nas escolas pela Defesa Civil.  A população, afirma Conti, tem importante papel para evitar a ação de baloeiros, denunciando anonimamente ao Disque Denúncia (181) ou à Polícia Militar (190).

Desde fevereiro de 1998, fabricar, comercializar, transportar ou soltar balões são ações criminosas, passíveis de punição, que podem chegar a três anos de detenção, conforme a lei federal 9.605 (Lei de Crimes Ambientais).