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Polícia ouve testemunhas e investiga caso de delegado baleado em S.Bernardo

De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança, crime é investigado como tentativa de homicídio e suicídi

  • De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança, crime é investigado como tentativa de homicídio contra o delegado e suicídio da namorada.
    Foto: Reprodução
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 23/05/2020
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De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança, crime é investigado como tentativa de homicídio e suicídio

 

De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança, crime é investigado como tentativa de homicídio contra o delegado e suicídio da namorada. Foto: Reprodução

 

O caso do delegado Paulo Bilynskyj, de 33 anos, que levou seis tiros da namorada, a modelo gaúcha Priscila Barrios, de 27 anos, é investigado como tentativa de homicídio e suicídio pelo 1º DP (Distrito Policial) de São Bernardo, com acompanhamento da Corregedoria Auxiliar do Demacro. O crime aconteceu em 20 de maio, no apartamento do policial, na avenida Prestes Maia.

De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança, a autoridade policial solicitou exames periciais que estão em elaboração e, assim que concluídos, serão analisados e anexados ao inquérito.

“ A unidade também realiza a oitiva de testemunhas e análise de imagens de câmeras de segurança do condomínio para esclarecer os fatos. A natureza da ocorrência é tipificada com as informações colhidas no momento do registro e pode ser alterada no decorrer das investigações, sem prejuízos às apurações”, informou a Pasta.

O Distrito Policial trabalha com a mesma versão apresentada pelo delegado ferido. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Belynskyj disse que a namorada não gostou de uma mensagem que viu no seu celular e atirou contra ele quando deixava o banheiro.

A versão da tentativa de homicídio e suicídio também foi apresentada ao delegado por um vizinho do delegado e três policiais militares que atenderam a ocorrência. Todos falaram com Belynskyj depois do ocorrido.

Esse vizinho do delegado, em depoimento à Polícia, afirmou ter acordado com barulho de disparos de arma de fogo vindo do apartamento do policial e que ouviu cinco tiros e Paulo Belynskyj falando “não! não!”. Após ter ouvido os disparos, em seguida uma pausa, depois mais disparos até cessarem.

Diante do fato, o vizinho telefonou para o número 190 da Polícia Militar para informar o que acontecia no apartamento ao lado do seu.

Na sequencia, contou que o delegado bateu “desesperadamente” na sua porta solicitou socorro. No entanto, preferiu não abrir a porta por medo.

Quanto aos dois cabos e um tenente que atenderam a ocorrência informaram ao delegado que encontraram o delegado caído no elevador, do hall de entrada. A vítima pedia socorro após ter sido ferido. O agente policial estava consciente, falando que sua namorada tentou matá-lo dentro do apartamento. E que ela estava armada com uma pistola, mas havia outras armas dentro do imóvel. “Eu estou baleado. Eu sou delegado e a minha mulher tentou me matar”, disse Belynskyj.

Dentro do apartamento a Polícia encontrou seis armas, sendo duas pistolas, dois fuzis, uma metralhadora e uma espingarda e munições espalhadas no corredor, no sofá da sala e na cama do quarto). Também tinha marca de tiro na parede e projétil no piso.

Os policiais, em depoimento, disseram que a vítima foi socorrida no Hospital Green Line, que fica ao lado do prédio, e depois o delegado foi transferido para o Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André, onde encontra-se internado.