A PF (Polícia Federal) solicitou que a vereadora de Santo André Elian Santana (SSD) seja afastada do mandato por 30 dias. A parlamentar é acusada de participar de uma quadrilha que fraudou benefícios da Previdência Social. Elian foi presa na manhã desta segunda-feira (26/11) em sua residência. Durante entrevista coletiva, os delegados da PF informaram que a vereadora criou “um guichê do ISS” em seu gabinete, com atendimento exclusivo às segundas-feiras.
De acordo com a PF, havia uma cobrança que variava entre R$ 9 mil e R$ 15 mil para acelerar aposentarias especiais, principalmente de funcionários do Banco do Brasil e de empresas de telefonia. Houve a comprovação de 24 aposentadorias irregulares, mas outras passam por avaliação. Houve caso de antecipação do benefício em até cinco anos.
A vereadora teve a prisão temporária decretada por cinco dias, podendo ser renovada por igual período. Posteriormente, a prisão poderá ser transformada em preventiva. Os delegados afirmaram que no gabinete da vereadora foram encontrados documentos que comprovam as fraudes, bem como e-mail enviados por sua chefe de gabinete, nos quais fazia supostas negociações com interessados em adiantar a aposentadoria por meio de pagamento indevido à quadrilha.
Os funcionários que solicitaram a fraude responderão criminalmente e ainda perderão a aposentadoria concedida.
A Força-Tarefa Previdenciária é composta pela Polícia Federal, Ministério Público Federal, Coordenação de Inteligência Previdenciária, Instituto Nacional do Seguro Social e Advocacia-Geral da União, que estão desde junho apurando as fraudes.
Policiais Federais cumpriram 4 mandados de prisão temporária e 6 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Diadema e Santo André, todos expedidos, a pedido da PF, pela 3ª Vara de São Bernardo do Campo. Cerca de R$ 42 mil e US$ 3 mil em espécie, foram apreendidos em Diadema, na residência de um servidor público do INSS, que fazia parte da quadrilha. Também foram apreendidos documentos e mídias para armazenamento de dados.
A estimativa inicial é de que as fraudes possam ter causado um prejuízo de R$ 170 milhões à Previdência. Em razão das evidências trazidas para a investigação, a AGU solicitou o bloqueio patrimonial de alguns envolvidos, para tentar garantir a restituição dos valores desviados e reaver o produto do crime.
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