A Polícia Civil confirmou neste domingo (06/06) que o corpo encontrado neste sábado em um terreno da Zona Sul de São Paulo é mesmo do soldado da Polícia Militar Leandro Martins Patrocínio, de 30 anos. O policial foi visto pela última no dia 29 de maio saindo da Estação Sacomã do Metrô em direção à comunidade de Heliópolis.
Leandro nasceu no Estado do Rio de Janeiro, mas morava há cinco anos em São Paulo. O policial estava voltando para a base da Polícia Militar em São Bernardo, após visitar um amigo no sábado.
O soldado tinha que se apresentar às 4h45 de domingo (30/05) na Base Operacional da Polícia Rodoviária Estadual, em São Bernardo, mas não compareceu ao local e iniciaram as buscas.
O soldado foi sequestrado, torturado em um cativeiro na comunidade de Heliópolis e, posteriormente, morto e enterrado por criminosos. O corpo foi encontrado por uma cachorra farejadora que já na sexta-feira (04/06) apontou o local. Um dia depois os trabalhos de buscas continuaram com escavadeiras que retiraram o cadáver.
Reconhecimento
A família de Leandro Patrocínio já reconheceu o corpo que passou por exames de DNA e datiloscópico. O policial estava com uma calça branca e uma blusa de moletom preta. As imagens de câmeras de segurança já mostravam que ele estava com essas vestes.
Por meio de rastreamento do celular de Leandro, a Polícia descobriu que o último registro apontava para o endereço do terreno onde o corpo foi encontrado.
Sepultamento
O soldado Leandro patrocínio será velado e sepultado no Rio de Janeiro, sua cidade natal. Ele era casado e tinha uma filha bebê de 1 ano e 10 meses. O policial morava no quartel e, nas folgas, retornava ao Rio. O soldado era considerado uma pessoa muito tranquila e nunca havia recebido ameaças, segundo informações de familiares.
Crimes semelhantes
A soldado Juliane dos Santos Duarte, de 27 anos, assassinada em agosto de 2018 na favela Paraisópolis, e o soldado Leandro Martins Patrocínio, morto na favela Heliópolis, eram da mesma turma e ingressaram na Polícia Militar em 2016.
As investigações apontaram que Juliane foi morta por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital). Ela tinha ido a um bar na favela e criminosos descobriram que ela era policial militar. Os criminosos a sequestraram e a torturaram antes de matar com arma de fogo. O corpo foi encontrado no porta-malas de um automóvel.
O caso de Leandro ainda está em investigação, mas ele também foi sequestrado e torturado pelos assassinos. Pelas primeiras investigações, o soldado também teria ido a um bar e criminosos descobriram que ele era PM e o levaram para um cativeiro antes de executá-lo.
Nota de pesar
A Secretaria de Segurança Pública do Estado emitiu uma nota lamentando a morte do soldado.
Leia:
“A Secretaria da Segurança Pública lamenta a morte do soldado PM Leandro Martins Patrocínio, que pertencia ao 1º Batalhão Rodoviário da Polícia Militar. O policial estava desaparecido desde 29 de maio. O corpo foi localizado ontem (05/06), em um terreno na avenida Guido Aliberti, região de Heliópolis. Exames periciais confirmaram a identidade. As investigações sobre o caso prosseguem pelo DHPP, que identificou três suspeitos envolvidos e representou pela prisão temporária deles ao Poder Judiciário”.
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