Pesquisa afirma que aprovação do governo Lula apresenta queda
Dados do novo levantamento foram divulgados pelo Ipec nesta sexta-feira
Dados do novo levantamento foram divulgados pelo Ipec nesta sexta-feira
A mais nova pesquisa Ipec/O Globo revela que a aprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva oscilou para baixo. Os dados sobre a queda foram divulgados nesta sexta-feira (09/06).
A classificação de “ótima” ou “boa” caiu de 39% para 37%. Na última pesquisa, 26% achavam o desempenho do governo “ruim” ou “péssimo”, e agora são 28%. Já a avaliação “regular” foi de 30% para 32%.
O levantamento do Ipec foi realizado nas ruas entre 1º e 5 de junho e mostra uma piora na avaliação da gestão de Lula, que retornou ao cargo pela terceira vez em janeiro deste ano.
Para se ter uma ideia, em março deste ano, quando o Ipec realizou a primeira pesquisa de opinião, a diferença entre satisfeitos e insatisfeitos era de 17 pontos. Agora, nessa terceira pesquisa, essa distância é de nove pontos.
Os números apurados também revelaram que 53% dos brasileiros aprovam a maneira de Lula governar, enquanto 40% desaprovam. Em abril, esses porcentuais estavam respectivamente em 54% e 37%.
O levantamento também mostra que a confiança em Lula caiu de 52% para 50%, enquanto a desconfiança foi de 44% para 46%. Isso significa que há um empate técnico entre os que confiam e os que desconfiam do presidente da República.
Outro item apontado é que no Nordeste, onde o petista teve a maior votação na eleição contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, o índice de aprovação caiu dez pontos percentuais e passou de 55% para 45%, na comparação com os números de abril.
Entre as pessoas que vivem com até um salário mínimo, houve variação de 53% para 43% na aprovação de Lula. Enquanto isso, os mais ricos, com remuneração acima de cinco salários mínimos, o porcentual de “ótimo” ou “bom” foi de 30% para 36%.
A pesquisa acontece depois de alguns desgastes do presidente, como as derrotas de propostas no Congresso Nacional, onde há uma crise de articulação política. Além disso, o presidente endossou o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e deu declarações polêmicas sobre a guerra na Ucrânia, que foi invadida pela Rússia em 2022.