VOLTAR
  • Política

Paulo Serra diz que Consórcio não existe mais e Câmara critica Orlando Morando

Parlamentares de Santo André usaram a tribuna da Câmara na sessão desta quinta-feira para fazer duras críticas ao prefeito de São Bernardo

  • Apesas quatro prefeitos restam no Consórcio, que tem tido asssembleias cada vez mais fica esvaziadas.
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 29/11/2018
  • Compartilhar:

Parlamentares de Santo André usaram a tribuna da Câmara na sessão desta quinta-feira para fazer duras críticas ao prefeito de São Bernardo

 

Apesas quatro prefeitos restam no Consórcio, que tem tido asssembleias cada vez mais fica esvaziadas. Foto: Divulgação

 

Vários vereadores de Santo André usaram a tribuna da Câmara nesta quinta-feira (29/11) para fazer duras críticas ao prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), pela gestão como presidente do Consórcio Intermunicipal do ABC. Desde o ano passado, quando o tucano assumiu o comando da entidade, três das sete Prefeituras da Região abandonaram a instituição. Diadema, em 2017, e São Caetano e Rio Grande da Serra nesta semana.

Trata-se do fim do Consórcio. Infelizmente, o prefeito Orlando Morando olha somente para o próprio umbigo e acabou com tudo. Além disso, gastou R$ 11 milhões em publicidade sem que as Prefeituras tivessem retorno de investimentos”, disparou o vereador professor Minhoca (PSDB).

Sargento Lobo (SD) também questionou o excesso de gastos com propaganda. “É muita verba gasta com coisas desnecessárias. Até escritório em Brasília foi aberto para gerar mais despesas sem que houvesse retorno para os municípios da Região. O Consórcio virou uma barca furada, pois o prefeito de São Bernardo não teve a capacidade de interagir com os demais prefeitos”, disse.

Outro que falou sobre o assunto foi Fábio Lopes (PSB). Para o parlamentar, a gestão de Orlando Morando no Consórcio foi ruim. “A informação que temos é de que houve R$ 11 milhões com gastos de publicidade. Isso é um exagero, pois as cidades não tiveram retorno. No caso de Santo André, o repasse para o Consórcio foi de quase R$ 20 milhões no ano. Quantas escolas daria para construir com esse montante?”, indagou.

A vereadora Bete Siraque ((PT) também fez críticas. “A gestão de Orlando Morando na presidência do Consórcio foi péssima. Se os prefeitos deixaram a entidade é porque a gestão é ruim. Só temos a lamentar o fim dessa instituição que foi criada para buscar soluções conjuntas para os problemas em comum nas sete cidades”, disse.

Prefeito

O prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), disse que por conta da saída das três Prefeituras (Diadema, São Caetano e Rio Grande da Serra) o Consórcio não existe mais e um novo modelo precisa ser discutido. “O modelo atual do Consórcio já foi. Não serve mais, já que traz um custo beneficio muito ruim para as cidades, no que tange a produtividade. E estou disposto a discutir um novo modelo, com todos os prefeitos das sete cidades. Não se trata de sair ou não sair. Na prática, o Consórcio não existe mais. Temos que salvar o Consórcio e, para que isso aconteça, temos que repensar o modelo conjuntamente e é nesta linha que será o meu esforço”, concluiu o chefe do Executivo. 

O secretário executivo do Consórcio, Tunico Vieira, foi procurado, mas até o fechamento da reportagem, não havia dado retorno para comentar as críticas dos vereadores à presidência do Consórcio.