Parentes de família que morreu carbonizada em S.Bernardo têm suspeitas

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Para alguns familiares, criminosos eram pessoas próximas e conhecia rotina das vítimas

 

Família (as três pessoas da esquerda para a direita) morreu carbonizada dentro do porta malas de um veículo. Foto: Facebook

 

Parentes da família que morreu nesta terça-feira (28/11) carbonizada dentro do porta-malas de um carro, na Estrada do Montanhão, em São Bernardo,  suspeitam que os criminosos são pessoas próximas e que conheciam a rotina da casa. Os mortos foram identificados como sendo o casal Romuyuki Gonçalves e Flaviana Gonçalves e o filho, Juan Gonçalves, de 15 anos. A família morava em Santo André.

A residência tinha algumas coisas reviradas. Além disso, o cofre estava aberto e tinham marcas de sangue no chão do adolescente de 15 anos.

De acordo com parentes, a casa foi fechada com chaves e a Polícia precisou acionar um chaveiro para abri-la.

Outra informação é de que a filha do casal, de 24 anos, e sua namorada jantaram com a família. Familiares afirmam que o pai não gostava do fato de a filha ser homossexual e já tiveram discussões por conta disso. Mesmo assim, ele preferia ver a filha próxima.

Uma informação de pessoas próximas é de que a namorada da filha declarou que Romuyuki tinha uma dívida com agiota de mais de R$ 30 mil, mas a versão é contestada por Flávio Menezes, irmão de Flaviana.

Ele informou que era uma família bem sucedida, com duas franquias em shoppings de São Bernardo e Mauá, uma casa de praia e uma casa no condomínio onde moravam, todas quitadas.

Flavio, em entrevista a André Ribeiro, do canal Viva ABC, afirmou que Romuyuki trabalhou por 22 anos na Basf e ao sair recebeu indenização, além disso, sua irmã também tinha recebido parte de uma herança de família. Segundo ele, não havia problema financeiro. Outra declaração do irmão é de que os criminosos conheciam a rotina da família.

Flavio foi ao local do crime e chorou ao ver as cinzas que tinham no local pela tamanha crueldade com que fizeram com seus familiares. “Queremos Justiça e que os criminosos sejam punidos”.

A Secretaria de Segurança do Estado foi procurada, mas informou que a Polícia não pode revelar fatos para não atrapalhar as investigações.

Flávio Mendes, irmão de Flavina, morta carbonizada junto com a família, chorou no local do crime. Foto: Reprodução/Viva ABC

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