Seis filhos foram retirados dos pais na madrugada desta quinta-feira (23/05) após denúncia de “negligência” com um bebê de cinco meses. A família mora na Vila Conde e está desesperada e foi nesta manhã até o Fórum para acionar o Ministério Público para denunciar suposta atitude extrema do Conselho Tutelar.
O vídeo enviado ao nosso canal por Bruna, mãe das crianças, mostra o desespero dela e do pai que não tiveram o direito nem de se despedirem dos filhos. A mãe alega que, com exceção do bebê, todos estudam em uma escola próxima à residência deles.
“Eu tenho como provar que levei o meu filho em duas UPAS em Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Levaram meus filhos sem decisão judicial. Não tinha nenhum papel. Eu tinha as receitas médicas”, afirmou a mãe que entregou aos conselheiros os remédios e os receituários para que o tratamento continue.
Segundo o Boletim de Ocorrência enviado pela mãe ao ABCD Jornal, as conselheiras tutelares vinham acompanhando o caso há cinco meses na Vila Conde. Segundo o boletim de ocorrência, relatórios de três médicas, sendo uma da UPA de Rio Grande da Serra e duas da UBS local, apontaram irregularidades na saúde e higiene do bebê, incluindo desnutrição, desidratação e assaduras.
Diante da situação, o Conselho Tutelar decidiu transferir não só o bebê como as outras cinco crianças para familiares próximos: duas foram para a casa da avó, três para a de uma tia e o bebê para outra tia.
Na noite desta quarta-feira (22/05), a Polícia Militar foi acionada para acompanhar a intervenção do Conselho Tutelar. Ao chegarem ao local, os pais das crianças se recusaram a entregá-las, demonstrando desespero com a situação.
Ainda segundo o Boletim de Ocorrência, os policiais, após negociação, conduziram os pais à delegacia para esclarecimentos. No local, a PM constatou que a residência apresentava uma situação aparentemente normal, sem sinais visíveis de maus-tratos ou lesões corporais nas crianças, que estavam arrumadas. Mesmo assim, devido aos relatórios médicos e ao acompanhamento contínuo do Conselho Tutelar referente ao bebê, a decisão de realocar as crianças foi mantida.
A mãe das crianças alega que a ação foi injusta e se diz desesperada com a separação dos filhos. O caso será encaminhado ao Ministério Público para avaliação detalhada.
A Prefeitura foi procurada e transferiu a responsabilidade do ato para o Conselho Tutelar. “O Conselho Tutelar é um órgão independente, todos os integrantes do Conselho Tutelar foram eleitos democraticamente, e atuam dentro das atribuições de violação de direitos, observando o ECA. A Prefeitura municipal, dá suporte ao Conselho Tutelar, através da secretaria Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Inclusão, não interferindo nas decisões do colegiado do Conselho Tutelar”, afirmou a Secretaria de Cidadania por meio de nota enviada ao ABCD Jornal.
A reportagem também deixou mensagem no celular da prefeita Penha Fumagalli para saber se ela tem conhecimento do fato, mas ela também não respondeu.
Principal objetivo da mudança é garantir a segurança jurídica da corporação, além da valorização dos…
Entre os destaques do 71º aniversário da cidade está entrega da primeira Clínica Terapêutica de…
No momento da abordagem, os suspeitos tentaram fugir, mas foram contidos pelos policiais; com eles,…
Na abordagem, nada de ilícito foi encontrado com o suspeito, mas a consulta veicular revelou…
Ecovias reforçou que colabora com a PM Rodoviária e investiu na ampliação do sistema de…
Tráfego ficou lento do km 40 ao 49 do Rodoanel e causou transtornos ,principalmente nessa…