A operação Prato Feito da Polícia Federal feita nesta quarta-feira (08/09) em São Bernardo, Mauá e Santo André já provocou a demissão de um secretário de São Bernardo (Carlos Roberto Maciel – Assuntos Governamentais) onde houve oito mandados de busca e apreensão. A Polícia apura desvios de dinheiro da União destinada para a merenda escolar nos municípios.
No cado de São Bernardo, a representação da Polícia Federal diz ter havido em 2016, ano que eleitoral, suposta vantagem indevida destinada ao então candidato a prefeito e atual prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), para que a empresa que fornece a merenda escolar continuasse o contrato da merenda na cidade.
Ocorre que pela PF, o empresário Fábio Favaretto, genro de Carlos Maciel, atuava como um dos lobistas, que supostamente praticavam o crime de tráfico de influência ou de corrupção ativa, mediando os interesses dos empresários junto aos prefeitos, seus assessores e/ou secretários, garantindo-lhes pagamento de vantagem indevida mediante a promessa de futuros contratos públicos a serem estabelecidos em favor dos empresários corruptor. Fábio é dono da empresa Le Garson Alimentação e Serviços Ltda, que atua na cidade.
“Em 2017, o contrato n.º 40/2015 mantido com a LE GARÇON é prorrogado no valor aproximado de R$ 6 milhões. Tendo em vista o modus operandi das associações criminosas bem como pelo fato de que o sogro e parceiro de Fábio (Favaretto) nas práticas criminosas – Carlos Roberto Maciel – ocupar o cargo de Secretário Municipal de Coordenadoria de Assuntos Governamentais do governo de Orlando Morando, é possível que tal contrato esteja sendo fraudado na sua execução para compensar os custos com as propinas concedidas durante a campanha eleitoral. Os desvios de recursos desse contrato beneficiaram ao empresário Fábio e a Carlos Roberto Maciel, que na época ocupava cargo público nesta Prefeitura, razão pela qual vislumbramos indícios de corrupção ativa”, diz a denúncia da PF.
De acordo com acordo com a representação da polícia há denúncias, mas ainda não tem provas contra o prefeito. “Apesar dos indícios de que a vantagem ilícita foi ofertada em benefício do atual prefeito Orlando Morando, não temos elementos de seu recebimento, razão pela qual tais fatos estão sendo apresentados a esse Juízo”.
A Prefeitura de São Bernardo alegou que desde o início da gestão (2017/2020) não firmou nenhum contrato com empresas envolvidas na operação deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira.
“Os esclarecimentos prestados referem-se aos contratos de licitação de merenda escolar ocorridos na gestão anterior. Ressalta-se que a atual gestão da Prefeitura de São Bernardo vai, inclusive, colaborar com todas solicitações pedidas, bem como o curso da investigação. Salienta, ainda, que o secretário citado nos autos da investigação pediu exoneração logo pela manhã e o pedido já foi aceito pelo prefeito”, disse.
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