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Organização confirma Olimpíadas de Tóquio mesmo com propagação do coronavírus

Percurso da chama olímpica, marcado para 26 de março em Fukushima, e que vai atravessar o Japão, não será cancelado, mas que pode sofrer alterações

  • Funcionário com traje de proteção verifica temperatura de passageiro que desembarcou do navio Diamond Princess, que fica ficou de quarentena em Yokohama, no Japão —
    Foto: Reprodução/Eugene Hoshiko/AP
  • Por: Redação
  • Publicado em: 27/02/2020
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Percurso da chama olímpica, marcado para 26 de março em Fukushima, e que vai atravessar o Japão, não será cancelado, mas que pode sofrer alterações

 

Funcionário com traje de proteção verifica temperatura de passageiro que desembarcou do navio Diamond Princess, que fica ficou de quarentena em Yokohama, no Japão — Foto: Reprodução/Eugene Hoshiko/AP

 

O organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 informaram nesta quarta-feira (26/02) que a competição está mantida, apesar da propagação do coronavírus. O governo japonês chegou a propor o cancelamento e diminuição de grandes eventos por conta da doença.

As Olimpíadas acontecerão de 24 de julho a 9 de agosto, enquanto os Paralímpicos estão previstos para iniciar em 25 de agosto.

Nos últimos dias têm tido muitos cancelamentos ou adiamentos de partidas de futebol ou das cerimônias de abertura de torneios de sumô. O fato tem levantado discussão a respeito dos Jogos Olímpicos, enquanto os organizadores se esforçam para demonstrar tranquilidade.

“Não pensamos nisto. Não ouvimos falar sobre isto. Perguntamos e nos responderam que não existe tal projeto”, declarou o diretor-executivo do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, Toshiro Muto. “A princípio, a ideia é celebrar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos da maneira como estão previstos”, completou.

O percurso da chama olímpica, marcado para 26 de março em Fukushima, e que vai atravessar o país, não será cancelado, mas que pode sofrer alterações.

Até esta  quinta-feira (27/02), o número de casos confirmados no Japão aumentou de 170 para 186. Esses casos registrados pelo Ministério da Saúde japonês estão separados dos 704 registrados no navio cruzeiro Diamond Princess, que ficou em quarentena em Ykohama, uma cidade ao sul de Tóquio.

Um total de sete pessoas morreram no País, incluindo quatro do navio.

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