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Número de suspeitos mortos no litoral após confronto com PMs chega a 18

Três policiais militares também morreram; Operação Verão também prendeu 1.344 criminosos, entre eles 404 procurados pela Justiça

  • Número de suspeitos mortos no litoral após confronto com PMs chega a 18.
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 10/02/2024
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Três policiais militares também morreram; Operação Verão também prendeu 1.344 criminosos, entre eles 404 procurados pela Justiça

Policiais da Rota na Baixada Santista

Número de suspeitos mortos no litoral após confronto com PMs chega a 18. Foto: Divulgação



Até este sábado (10/02), 18 suspeitos que iniciaram confrontos contra as forças de segurança no litoral paulista morreram. Do início da Operação Verão até agora, 1.344 pessoas também foram detidas, entre elas 404 procurados pela Justiça.

Todos os casos são investigados pela 3ª Delegacia de Homicídios da Deic de Santos, com o acompanhamento do Ministério Público e do Poder Judiciário. “O policiamento preventivo e ostensivo na Baixada Santista foi reforçado para proteger a população e as ações para combater o crime organizado seguem em curso na região”, afirmou a SSP (Secretaria de Segurança Pública do Estado) em nota enviada ao ABCD Jornal.

Policiais

Três policiais também perderam a vida na baixada santista, sendo dois deles moradores do ABCD Paulista.

Em 26 de janeiro, o soldado  Marcelo Augusto da Silva foi alvejado na rodovia dos Imigrantes, na altura de Cubatão, quando retornava de moto para a sua residência em Diadema. Uma grande quantidade de munições estava espalhada na rodovia e a arma do policial foi roubada.

Ele fazia parte do efetivo do 38º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) de São Paulo, mas fazia parte do reforço da Operação Verão em Praia Grande.

Em 2 de fevereiro, o policial das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Samuel Wesley Cosmo, morador de Mauá, faleceu durante patrulhamento de rotina na Praça José Lamacchia, no bairro Bom Retiro, em Santos. O PM foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito na Santa Casa de Santos (SP). Seu falecimento gerou muita comoção e políticos importantes foram ao seu enterro, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas e o secretaria estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite.

Cinco dias depois desse episódio, o cabo PM José Silveira dos Santos, do 2⁰ Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP), também veio a óbito ao ser alvejado durante patrulhamento no bairro Jardim São Manoel, em Santos. Nesse mesmo dia, outro PM foi ferido e encontra-se internado.

policiais que perderam a vida na Baixada Santista

Policiais militares Marcelo Augusto da Silva, Samuel Wesley Cosmo e José Silveira dos Santos perderam a vida na Baixada Santista. Foto: Divulgação

Última ocorrência

De acordo com a SSP, foi registrada na Baixada Santista nas últimas horas uma outra ocorrência dessa Operação Verão. Policiais civis da Deic de Santos prenderam nesta sexta-feira (09/02), na Praia Grande, um homem apontado como líder do tráfico. Conhecido como Vulgo Boy, o traficante foi preso durante a 3ª fase da Operação Verão, em um apartamento de alto padrão no bairro Canto do Forte.

A prisão é resultado do trabalho de inteligência da polícia que apontou o envolvimento no tráfico de drogas. Com mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça, os agentes também apreenderam no local porções de entorpecentes e dezenas de celulares. Foram encontradas conversas do traficante com outros criminosos, com ordens sobre venda de drogas em Santos.

Operação Escudo

No ano passado foi lançada a  primeira Operação Escudo, após o falecimento de um soldado das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), em Guarujá. As ações causaram o falecimento de 28 pessoas em 40 dias.

Em 2023, os óbitos causados durante confronto entre criminosos e a  Polícia Militar mais do que dobraram na região da Baixada Santista. Segundo os dados divulgados pela SSP, 72 pessoas perderam a vida em confronto com policiais militares. Em 2022, as ações de combate à criminalidade resultaram em 34 mortes no litoral.

Derrite durante Operação escudo em 2023

Guilherme Derrite transferiu seu gabinete para Santos após falecimento de policiais. Foto: Reprodução