Neto do ex-presidente Lula não morreu de meningite
Prefeitura de Santo André emitiu comunicado em que descarta essa doença como a causa do falecimento de Arthur Lula em 1º de março
Prefeitura de Santo André emitiu comunicado em que descarta essa doença como a causa do falecimento de Arthur Lula em 1º de março
Um mês depois da morte de Arthur Lula, neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Prefeitura de Santo André emitiu comunicado em que informa que o garoto de 7 anos não faleceu de meningite, conforme havia divulgado o Hospital Bartira, onde o menino foi ao óbito em 1º de março.
De acordo com o governo municipal, as investigações foram finalizadas pela Secretaria de Saúde de Santo André, por intermédio do Departamento de Vigilância à Saúde, e segundo os resultados dos exames realizados pelo Instituto Adolfo Lutz, foram descartadas: meningite, meningite meningocócica e meningococcemia.
A Prefeitura não quis revelar a causa da morte de Arthur. “Informações adicionais relacionadas ao caso dependem de autorização expressa da família da criança”, afirmou.
“Conforme amplamente noticiado, no dia 1°/03/2019 recebemos por volta das 14h20 a notificação de nº 5968951, informando que o paciente A.A.L.S, de 7 anos de idade, deu entrada no Hospital Bartira às 7h14 do dia 1°/03 com cefaleia, febre, mialgia, exantema, cianose, náuseas e dores abdominais. Evoluiu com confusão mental e o paciente veio a óbito por volta das 12h. O Hospital informou na notificação que o motivo do óbito foi meningococcemia (meningite). Apesar da notificação, o resultado do exame de líquor realizado no mesmo dia pelo próprio Hospital Bartira, acusou bacterioscopia negativa”, informou a Prefeitura.
Em face dessa constatação, na mesma data, a Secretaria de Saúde de Santo André, por meio do Departamento de Vigilância à Saúde, encaminhou as amostras de sangue e líquor coletadas no Hospital para análise e confirmação do Instituto Adolfo Lutz, que normalmente emite os resultados no prazo de 15 a 30 dias. “Além de encaminhamento das amostras, realizamos esquema profilático dos comunicantes (pessoas com contato íntimo por mais de quatro horas diárias com o paciente nos últimos sete dias). Devido ao fato do paciente estudar em São Bernardo do Campo, a Vigilância Epidemiológica do referido município foi comunicada para que as medidas de profilaxia cabíveis fossem tomadas na escola, o que devidamente ocorreu”.
A Secretaria ainda acrescentou que todos os procedimentos de proteção e profilaxia dos comunicantes foram realizados seguindo os protocolos do Ministério da Saúde.