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  • Política

Nenhum banco aparece para comprar folha de pagamento de servidores de Mauá

Licitação marcada para esta terça-feira foi esvaziada; estimativa da Prefeitura era inicialmente arrecadar R$ 12 milhões

  • Presidente do Sindserv, Jesomar Alves Lobo, diz que esse projeto é fruto de um trabalho de três anos em reuniões e negociações.
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 06/02/2019
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Licitação marcada para esta terça-feira foi esvaziada; estimativa da Prefeitura era inicialmente arrecadar R$ 12 milhões

banco

Jesomar Lobo, presidente do Sindserv, diz que categoria está de olho em processo licitatório que venderá folha de pagamento de servidores. Foto: Divulgação

A crise política e financeira vivida pelo município de Mauá começou a interferir nas licitações da cidade. Nesta terça-feira (05/02), estava marcada uma concorrência pública para vender a folha de pagamento dos 6 mil servidores para alguma instituição, no entanto, nenhum banco compareceu para apresentar proposta.

De acordo com o Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos de Mauá), a Prefeitura esperava arrecadar, inicialmente, R$ 12 milhões com a venda da folha e depois esse valor caiu para R$ 8 milhões. “(O valor) deve cair ainda mais, já que os bancos não se interessaram, como foi declarado na ata da sessão pública de licitação realizada na última terça-feira, na Secretaria de Finanças. O Sindserv de Mauá, como legítimo representante dos trabalhadores, acompanha na qualidade de observador o processo de licitação para contratação da instituição bancária que vai administrar e gerenciar a folha de pagamento”, informou o sindicato por meio de nota.

A entidade sindical ainda criticou que “em momento algum” a administração municipal abriu diálogo com os servidores para explicar como seriam aplicados os recursos. “Portanto, o Sindserv espera que a Prefeitura estabeleça critérios sólidos para garantir qualidade no atendimento aos trabalhadores e a redução de taxas para os serviços bancários”, concluiu a nota do sindicato presidido por Josemar Lobo .

A Prefeitura foi procurada para se posicionar sobre o assunto, mas até o fechamento da reportagem não havia dado retorno.