Política

Na CPI da Enel, Reclame Aqui destaca falta de respostas da empresa a clientes

Um dos levantamentos tem a intenção de segregar o relatório analítico por municípios de residência de quem fez a reclamação no site

Deputada Carla Morando com Edu Neves, Cofundador e CEO do Reclame Aqui, e Ricardo Miragaia, Diretor Financeiro da empresa. Foto: Divulgação

Na reunião da CPI da Enel, na Alesp, nesta quarta-feira (30/08), o presidente da Reclame Aqui, Edu Queiroz Neves Neto, destacou aos deputados da Alesp que a reputação da Enel oscilou negativamente nos últimos meses, transitando entre Regular, Ruim e Não Recomendada – a última é uma das classificações mais baixas. A relatora da CPI, deputada estadual Carla Morando, fez questionamentos e solicitou informações complementares ao presidente do Reclame Aqui.

Um dos levantamentos tem a intenção de segregar o relatório analítico por municípios de residência de quem fez a reclamação no site. Assim, dará subsídio à CPI que investiga o fornecimento de energia elétrica na região metropolitana de São Paulo. “Foi uma reunião importante, com muitas informações e dados que certamente vão auxiliar nosso trabalho na CPI. Agradeço a contribuição da Reclame Aqui, um site muito respeitado e utilizado por consumidores há mais de 23 anos”, disse a relatora da CPI, Carla Morando.

Neto entregou à CPI relatórios estatístico e analítico das opiniões de consumidores cadastrados na plataforma a partir do território geográfico de São Paulo. Os documentos devem subsidiar o relatório da Comissão. “A partir da solução e do atendimento que as pessoas recebem, a gente gera um índice que mede a qualidade desse relacionamento”, citou o executivo que explicou que a nota é calculada por meio da média aritmética de quatro parâmetros: índices de resposta e de solução, novos negócios e nota geral.

No caso da Enel, as principais reclamações dos clientes, segundo o Reclame Aqui, relacionam-se com cobrança indevida, demora na execução e mau atendimento. A concessionária distribui energia elétrica para mais de 20 milhões de paulistas. Em resposta a questionamento da deputada Carla Morando, sobre o fato da Enel, desde maio, ter parado de responder o canal, o presidente da plataforma explicou que “o consumidor continua registrando [as reclamações]. Quando não responde, a tendência é o índice piorar.”

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