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Muro desmorona com chuva e supermercado é interditado em Mauá

Deslizamento afetou parte do estacionamento da Coop; estabelecimento não abriu neste domingo

  • Muro desmorona com chuva e supermercado é interditado em Mauá.
    Foto: Reprodução/Ribeirão 24h
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 30/01/2022
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Deslizamento afetou parte do estacionamento da Coop; estabelecimento não abriu neste domingo

muro desabado em mauá

Muro desmorona com chuva e supermercado é interditado em Mauá. Foto: Reprodução/Ribeirão 24h

As chuvas que caíram neste domingo (30/01) causaram o desmoronamento do muro do Supermercado Coop que se situa no cruzamento das ruas Orlando Tasca e Alonso Vasconcelos Pacheco, no Jardim Itapark.

A Defesa Civil da Prefeitura esteve no local e interditou a rua e o supermercado não pode abrir as portas, porque parte do estacionamento desabou e há risco de mais deslizamentos.

A Coop divulgou nota à imprensa e informou que não houve vítimas. “O local já estava em manutenção preventiva, porém não resistiu à forte infiltração das águas da chuva. Ao constatar o possível desmoronamento, na noite de sábado (29/1), a Coop já acionou a Defesa Civil do município, que interditou rapidamente o local. Para realizar a restauração, de forma rápida e segura, a Coop suspendeu as operações da sua unidade no dia de hoje (30/1) e todas as equipes de engenharia trabalham no local para remoção dos entulhos e reparação civil. A unidade será reaberta de acordo com o andamento das obras e das condições climáticas, a fim de garantir a segurança dos cooperados, colaboradores e comunidade”.

A reportagem procurou a assessoria de imprensa da Prefeitura, mas até o fechamento da reportagem não havia dado informações sobre o caso.

desabamento de muro

Deslizamento afetou parte do estacionamento da Coop; estabelecimento não abriu neste domingo. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Estado

O número de mortos em decorrência das chuvas que atingem o estado de São Paulo chega a 19 desde a última sexta-feira, segundo o governo paulista. De acordo com o balanço da Defesa Civil, do total de óbitos, sete são de crianças. Há ainda nove feridos e cinco desaparecidos. Aproximadamente 500 famílias estão desalojadas ou desabrigadas.As mortes ocorreram em Várzea Paulista (5), Francisco Morato (4), Embu das Artes (3), Franco da Rocha (4), Arujá (1), Jaú (1), e Ribeirão Preto (1). Os óbitos foram causados, em sua maioria, por deslizamento de terra e desmoronamentos.

“Minha solidariedade às famílias e amigos das 18 vítimas fatais. Estamos trabalhando nos resgates e autorizei R$ 15 milhões em recursos para que os municípios possam acolher os atingidos”, destacou o governador de São Paulo, João Doria, que sobrevoou as áreas mais afetadas pela chuva na região da Grande São Paulo.

Os recursos anunciados serão destinados aos municípios de Arujá (R$ 1 milhão), Francisco Morato (R$ 2 milhões), Embu das Artes (R$ 1 milhão) e Franco da Rocha (R$ 5 milhões), na região metropolitana de São Paulo, e Várzea Paulista (R$ 1 milhão), Campo Limpo Paulista (R$ 1 milhão), Jaú (R$ 1 milhão), Capivari (R$ 1 milhão), Montemor (R$ 1 milhão) e Rafard (R$ 1 milhão), no interior do estado.

A Defesa Civil do Estado mantém ativo alerta de chuvas fortes, seguidas por raios e ventos em boa parte do estado, com risco, em áreas vulneráveis, de deslizamentos, desabamentos, alagamentos, enchentes e ocorrências relacionadas a raios e ventos.

Em caso de emergências a Defesa Civil deve ser acionada pelo telefone 199 ou o Corpo de Bombeiros, pelo 193.