Mulher leva idoso morto a banco para fazer tentar sacar aposentadoria
Laudo da perícia mostrou que homem de 92 anos tinha morrido 12 horas antes de ser levado à agência
Laudo da perícia mostrou que homem de 92 anos tinha morrido 12 horas antes de ser levado à agência
Uma mulher identificada como Josefa de Souza Matias, de 58 anos, levou o corpo de um idoso, de 92 anos, em uma agência bancária de Campinas para tentar sacar a aposentadoria. No entanto, o homem estava morto há pelo menos 12 horas, conforme comprovou laudo da perícia da Polícia Civil.
A mulher colocou o corpo de Laércio, de 92 anos, em uma cadeira de rodas, com o objetivo de sacar dinheiro da aposentadoria do idoso, um escrivão aposentado da Polícia Civil de Campinas.
Quando chegou ao banco, solicitou ao gerente que chamasse uma ambulância, pois ele estava passando mal. Quando o resgate chegou, o médico desconfiou, porque os pés do aposentado estavam inchados.
Diante do fato, a GCM (Guarda Civil) Municipal, que estava perto da agência foi comunicada. A Polícia Militar também foi acionada e levou a mulher ao 1º DP (Distrito Policial) para registro da ocorrência registrada em 2 de outubro. O corpo do idoso foi enterrado no dia seguinte.
A Polícia investiga o caso e, se for constatado que a mulher levou o homem morto para o banco, ela será enquadrada em crime de estelionato. O caso é investigado por meio de inquérito policial instaurado pelo 1º DP de Campinas. Testemunhas estão sendo ouvidas e a autoridade policial encaminhou ofício para obter informações sobre a movimentação da conta bancária da vítima. A análise do laudo necroscópico apontou que o homem já estava morto há cerca de 12 horas antes de chegar no interior da agência. Outras diligências estão em andamento visando a obtenção de imagens e demais elementos que auxiliem no esclarecimento dos fatos.”, informou a Secretaria de Estado da Segurança por meio de nota oficial.,
Veja a nota do banco:
“O Banco do Brasil atua para mitigar o risco de fraudes nos pagamentos de benefícios previdenciários com medidas como a identificação do cliente por meio de senhas, cartão e biometria. O BB esclarece ainda que a ocorrência registrada em uma de suas agências em Campinas, São Paulo, não tinha relação com prova de vida do INSS. O Banco cumpriu, nesse caso, todos os protocolos previstos no contrato de prestação de serviço com a fonte pagadora, o que inclui a exigência de procuração ou a presença do beneficiário na agência.”