Mulher é presa por tirar vida da própria filha de 10 meses e esconder em freezer
Simare foi questionada diversas vezes sobre o paradeiro da filha e alegava que a criança estava com a bisavó; para sustentar a mentira, ela chegou a criar um perfil falso no WhatsApp se passando pela bisavó
Simare foi questionada diversas vezes sobre o paradeiro da filha e alegava que a criança estava com a bisavó; para sustentar a mentira, ela chegou a criar um perfil falso no WhatsApp se passando pela bisavó
Um terrível caso abalou o Brasil nesta quarta-feira. Simare Rayane, 27 anos, foi presa nesta terça-feira (22/05) pela Polícia Civil após tirar a vida de sua filha de dez meses e esconder o corpo em um freezer por 30 dias. O crime aconteceu em Candeias, Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife.
A descoberta do crime ocorreu quando a avó da bebê relatou à Polícia Militar que Simare havia confessado o homicídio. Segundo a avó, a mãe descongelava o corpo por arrependimento e chorava diariamente. Há suspeitas de que Simare tenha utilizado chumbinho, um veneno de uso proibido, para cometer o crime, mas a perícia ainda confirmará essa informação.
Simare trabalhava como frentista e morava com a filha Sofia, de dez meses, e um filho de sete anos. Parentes relataram que ela já havia pedido apoio familiar e planejado usar o veneno tanto para si quanto para os filhos. Após constatar a morte da bebê, Simare guardou o corpo na geladeira. O caso foi descoberto após a insistência dos moradores, que notaram a ausência da bebê.
Simare foi questionada diversas vezes sobre o paradeiro da filha e alegava que a criança estava com a bisavó. Para sustentar a mentira, ela chegou a criar um perfil falso no WhatsApp se passando pela bisavó. No Dia das Mães, Simare festejou sem a bebê, levantando suspeitas entre os parentes, que então foram à casa da bisavó e descobriram que ela não via a criança há mais de 30 dias.
Na terça-feira (21/05), os parentes entraram na casa de Simare e encontraram o corpo da bebê no freezer. Pressionada, ela confessou o crime e foi levada ao 6º Batalhão da PM e, posteriormente, ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A polícia informou que Simare está à disposição da justiça e as investigações continuarão até a elucidação dos fatos.