Mulher com medida protetiva acusa marido de violência em S.Bernardo
Apesar das acusações anteriores, a jovem tinha voltado a morar com o companheiro e nesta sexta-feira houve mais uma briga de casal
Apesar das acusações anteriores, a jovem tinha voltado a morar com o companheiro e nesta sexta-feira houve mais uma briga de casal
A jovem, de 20 anos, acusa o marido de ter praticado violência doméstica nesta sexta-feira (08/12). O marido, de 30 anos, foi conduzido à delegacia, mas negou o fato.
Essa não é a primeira vez que a mulher denuncia o marido. A vítima tinha medida protetiva, mas disse em depoimento à Polícia que, mesmo depois de problemas enfrentados no casamento, decidiu voltar com o suposto agressor.
A ocorrência foi na casa do casal na Estrada do Vergueiro, no bairro Botujuru.
De acordo com o BO, policiais relataram que faziam patrulhamento quando foram acionados, via COPOM, para atendimento de um caso de violência doméstica. Chegando ao local, a mulher relatou aos policiais militares que teria sido ofendida verbalmente pelo atual companheiro e que também teria sido agredida por ele.
Segundo a vítima, o motivo seria um desentendimento ocorrido ao saber que o companheiro teria ficado sozinho em casa com a filha do casal, uma menina de 4 anos, aparentando estar embriagado. Disse ainda que já teria registrado boletim de ocorrência e solicitado as medidas de proteção em desfavor do companheiro, porém, ao acreditar que o marido teria mudado seu comportamento, voltou a residir na mesma localidade e a conviver juntos por vontade própria.
Indagado sobre os acontecimentos, o marido negou que tivesse agredido a esposa. Segundo ele, não houve nem agressão física e nem verbal. Também não se lembra o motivo que iniciou a discussão.
Após ouvir as partes, a polícia militar dirigiu a ocorrência até esta unidade policial para dar ciência à autoridade de plantão por estar sendo questionado se houve ou não lesão corporal. Diante da dúvida foi solicitado exame corpo de delito à vítima para constatação das lesões ora informadas.
O delegado orientou a vítima quanto ao prazo seis meses para o oferecimento de queixa crime. O caso foi registrado no 3º DP da cidade.