MP-SP emite parecer sobre caso do Hospital de Campanha em Mauá

Prefeito Atila Jacomussi diz que documento evidencia não ter havido problemas de superfaturamento

 

Prefeito Atila Jacomussi diz que parecer do MP evidencia não ter havido problemas de superfaturamento. Foto: Divulgação/PMA

 

O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi, divulgou nesta segunda-feira (22/06) parecer do CAEx (Centro de Apoio Operacional à Execução), órgão de perícia do próprio MP-SP (Ministério Público de São Paulo) que trata da denúncia de um suposto superfaturamento na construção do Hospital de Campanha. Segundo o prefeito, o parecer técnico evidencia que a denúncia em torno do equipamento “tem objetivos eleitorais” e que visam prejudicá-lo, em meio à pandemia da Covid-19.

De acordo com o prefeito, o parecer esclarece sobre a estrutura e acredita que a oposição tenta desestabilizar seu governo. “É a minha obrigação prestar esclarecimentos e dar satisfação à minha cidade. Tentam induzir o MP e a Justiça ao erro, que por sua vez, fazem os seus papéis de investigar a denúncia”, sustenta.

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O relatório foi entregue a pedido do promotor de Justiça de Mauá, José Luiz Saikali, uma semana após a operação de busca e apreensão do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), junto à Polícia Civil, de documentos e contratos referentes à unidade hospitalar. A ação foi classificada por Atila como “desnecessária”, visto que o governo disponibilizou todas as informações sobre valores e projetos ao MP-SP e ao Portal da Transparência do Paço.

O documento conclui que os projetos analisados nas três cidades são distintos conforme suas especificidades e, portanto, não há como afirmar que os valores estão acima. “Não é possível afirmar que houve o superfaturamento devido às variações necessárias, neste momento de pandemia, que, com certeza, provocariam acréscimo ao preço para execução dos serviços em épocas normais”, conclui o órgão.

Atila considera que a oposição ainda chegou a comparar contratos com outras cidades de forma equivocada, considerando que Mauá concentrou toda a estrutura em dois contratos. “Há cidades que desmembraram os contratos em aproximadamente 10 para a montagem de seus hospitais de campanha. Lamento que façam isso, espalhem fake news, em meio a uma pandemia, quando o nosso foco é apenas salvar vidas. Mas não vou me abater e seguirei trabalhando”, concluiu.

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