A construção do Hospital de Campanha de Mauá, inaugurado nesta terça-feira (28/04) virou alvo de investigação do MP (Ministério Público). Houve a abertura de um inquérito civil para apurar suposto superfaturamento no contrato. Segundo o MP, se comparado com o de Santo André a diferença de valor é de 700%.
As empresas responsáveis pela construção são a Pilar Organizações e Festas, que trabalhou na montagem, e a Atlantic Transparência e Apoio à Saúde, que atuar para gerenciar os serviços.
“A Pilar foi contratada para a instalação de 30 leitos hospitalares para pacientes com Covid-19, pelo valor mensal de R$ 221,9 mil. O valor corresponde a custo de R$ 7.396 por leito. Porém, no município vizinho de Santo André foram gastos R$ 157,5 mil em estrutura para 120 leitos. A diferença é de quase 700%”, declarou o MP.
Segundo a promotoria, a Atlantic, cuja sede é em Caieiras, tem suas instalações no mesmo endereço da empresa Ocean Serviços Médicos. “Há suspeitas que a administração da Atlantic seja realizada por Gilberto Alves Ponte Belo, parte condenada por improbidade administrativa, havendo nesta, entre outras sanções aplicadas, a proibição de contratar com o poder público pelo prazo de dez anos”, diz o inquérito do MP.
A Prefeitura emitiu nota oficial e afirma que existe um erro no comparativo com o hospital de campanha de Santo André porque o equipamento de Mauá conta com outros serviços.
Leia a íntegra da nota oficial:
“O investimento na estrutura do Hospital Municipal de Campanha, denominado Cecco (Centro Especializado de Combate ao Coronavírus) é de R$ 221,9 mil mensais, incluindo instalação elétrica, gasosa e hidráulica, além de 49 equipamentos de ar-condicionado e contêiner auxiliar, leitos individuais, farmácia, laboratório próprio para teste de Covid-19,
A contratação Organização de Saúde foi formalizada após extensa pesquisa de mercado, pelo menor preço, e contempla a participação de um dos maiores médicos infectologistas do Braslil Jamal Suleiman, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, além de médicos do Hospital São Luiz. Sobre o profissional mencionado, após questionamento da Prefeitura de Mauá, foi informado que ele não faz parte do projeto em Mauá. Também tivemos a pesquisa em todas as organizações que enviaram propostas para analisar eventuais sanções.
Gostaríamos de salientar que há um comparativo equivocado com a cidade vizinha, que fatiou a estrutura do hospital de campanha em diversos contratos”.
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