Motorista embriagado tira a vida de idosas que seguiam para a igreja
Vítimas foram atropeladas na calçada; elas chegaram a ser socorridas, mas não resistiram
Vítimas foram atropeladas na calçada; elas chegaram a ser socorridas, mas não resistiram
Um motorista, de 19 anos, foi preso em flagrante após atropelar três mulheres de 76, 80 e 82 anos, e ferir uma jovem, de 19 anos, na manhã deste domingo (29/10), na Avenida General Ataliba Leonel, bairro do Tucuruvi, zona norte da capital.
As idosas estavam a caminho da igreja e foram socorridas ao Hospital Santa Maggiore e Mandaqui, mas não resistiram. A mulher, de 19 anos, permaneceu internada.
A autoridade policial representou pela conversão da prisão em flagrante, em prisão preventiva à Justiça. O indiciado foi encaminhado para audiência de custódia nesta segunda-feira (30).
O caso foi registrado como homicídio, tentativa de homicídio e embriaguez ao volante pelo 73° DP (Jaçanã). O delegado ainda pediu à Justiça pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva do motorista.
Segundo o boletim de ocorrência, Leonilda Aparecida dos Santos, de 80 anos, Alcina Affonso de Franco, de 82, e Alzira Rodrigues Alves Teixeira, de 76, estavam a caminho da igreja Nossa Senhora dos Prazeres. Elas foram atingidas depois que o motorista perdeu o controle da direção e invadiu a calçada.
A igreja Nossa Senhora dos Prazeres divulgou uma nota de pesar nas redes sociais.
“É com pesar que comunicamos que no dia de hoje foram pra casa do Pai nossas irmãs Alcina, Alzira e Leonilda. Vamos entrar em oração para que Deus conforte os corações dos familiares e amigos. Que Deus as receba no Reino do Céu. Agradecemos todo o serviço que se dedicaram a nossa comunidade paroquial”.
“Devido à sua conduta, sua prisão preventiva é necessária para a garantia a ordem pública, tratando-se de crime grave e que causa comoção social e que abala a própria incolumidade do corpo social, além, de que se caso venha responder ao processo em liberdade, causará sentimento de impunidade e descrito a combativa Justiça”.