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Ministro da Saúde autoriza Diadema iniciar cadastro para obra do novo hospital

 De acordo com a Prefeitura, Governo Federal doará o prédio atual do Hospital Piraporinha para a instalação de uma UPA 24 horas

  • Caso ocorrido no Hospital Piraporinha foi encaminhado para apuração junto à comissão de ética médica do serviço.
    Foto: :Divulgação
  • Por: Redação
  • Publicado em: 29/05/2019
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 De acordo com a Prefeitura, Governo Federal doará o prédio atual do Hospital Piraporinha para a instalação de uma UPA 24 horas

 

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Hospital Municipal de Piraporinha de Diadema vai virar UPA 24 horas. Foto: Divulgação

 

O prefeito de Diadema, Lauro Michels IPV), se reuniu nesta terça-feira (28/05) com o chefe de gabinete do Ministério da Saúde, Alex Campos, para definir os próximos passos para a instalação do novo Hospital Municipal. Além disso, o Governo Federal doará o prédio atual do Hospital de Piraporinha para que o município instale uma UPA Unidade de Pronto Atendimento , tipo 8, com atendimento 24 horas.

O encontro foi realizado em Brasília, e contou com a presença do secretário municipal de Finanças, Francisco Rocha, do secretário municipal de Saúde, Luís Cláudio Sartori, do diretor geral do Hospital Municipal de Diadema, Emerson Sampaio, e da coordenadora de Planejamento e Orçamento do Gabinete de Relações Institucionais, Isabel Cristina Araújo dos Santos.

Durante a reunião, o ministro Campos autorizou a liberação de senha, no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (SICONV), para cadastramento de solicitação de recurso para reforma (R$ 25 milhões), ampliação (R$ 20 milhões) e aquisição de equipamentos (R$ 25 milhões) para instalação do novo Hospital Municipal, na Rua Oriente Monti, totalizando R$ 70 milhões. A liberação de senha para cadastro da solicitação é o primeiro passo para que o recurso seja liberado.

Também foram apresentadas as especificações de cada parte do projeto e dos equipamentos necessários. Após o cadastro da solicitação e autorização do recurso pelo Ministério, Diadema dará início ao processo de licitação para compra dos equipamentos e às etapas de reforma e adequação do prédio.

A solicitação do recurso está em acordo com a proposta apresentada, em abril, ao ministro da Saúde. Nela, cabe ao município desapropriar a área na Rua Oriente Monti, em compensação tributária, no valor de R$ 45 milhões, onde funciona um prédio com serviços municipais. A União entra com o recurso para reformar o prédio e equipar o hospital com o mesmo número de leitos.

Histórico

Atualmente, o prédio onde está localizado o Hospital Municipal pertence ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e data de 1967. Por não ter a titularidade do imóvel, o município não consegue recursos para reforma estrutural, o que beneficiaria a população atendida e os profissionais que trabalham no equipamento.

Em 2 de abril, o prefeito de Diadema se reuniu com o ministro da Saúde, em Brasília, para solicitar essa questão. Na ocasião, o ministro Luiz Henrique Mandetta assegurou que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) irá suspender a retomada do prédio pela instituição, garantiu auxílio para concretizar a doação do prédio ao município, para que ele dê a destinação de seu interesse, e liberou o cadastro para dois projetos de Diadema na área. Na semana seguinte, em 8 de abril, Michels apresentou ao secretário de Saúde do Estado, José Henrique Germann Ferreira, as três propostas para a criação do novo hospital na cidade.

Referência

O Hospital de Piraporinha Diadema conta com mais de 168 leitos distribuídos em clínica geral, pediatria, psiquiatria, traumatologia, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia, UTI, isolamento, entre outros, além do Pronto Socorro. O equipamento é considerado “porta aberta”, ou seja, o atendimento é feito a qualquer pessoa que chega ao serviço. Além dos moradores da cidade, o hospital é referência para vítimas de acidentes de trânsito dos sistemas Anchieta Imigrantes e Rodoanel e atende cerca de 18 mil pessoas mensalmente. Para o atendimento de média complexidade, o município investe aproximadamente R$ 9,8 milhões por mês.